Moradora do Bairro Betânia, na regional Oeste da capital, a pensionista Maria Áurea de Assis, se surpreendeu com as larvas encontradas em um galão d’água no quintal de sua casaA descoberta ocorreu na tarde de ontem durante a visita de uma agente de zoonoses, que monitora a residência localizada na Rua Fernando Cândido de Souza a cada dois mesesSegundo a senhora de 63 anos, o acúmulo de água em vasilhas espalhadas no terreno ocorreu no período em que ela esteve fora de casa, viajandoNo entanto, ela admitiu o descuido ao deixar o galão cheio de água de chuva“Esse eu admito, esqueci de esvaziar ”, disse.
Outro local no Betânia também é motivo de preocupaçãoUm lote de uma empresa localizado na esquina das ruas Emília Alves do Vale e Minervina Eugênia de Souza é usado por moradores como depósito de lixo e dá trabalho à equipe de combate a endemiasDentro do terreno, garrafas, copos descartáveis e restos de móveis velhos são despejados às margens da cercaO acúmulo de água nos objetos preocupa a doméstica Carla Rosiléia Silva, que vive no bairro e já contraiu a doença há três anos
Pampulha
Na Pampulha, Norte da capital, região com maior número de casos registrados em BH, segundo dados da Secretaria de Estado de Saúde, não há grande quantidade de loteamentos com risco de abrigar as larvas do mosquitoO perigo, de acordo com o gerente de Controle de Zoonoses da Regional Pampulha, está dentro das casas“Entre os bairros com mais problemas estão o Santa Terezinha, Urca, Jaraguá, Liberdade e Santa Amélia”, disse Cristiano Fernandes da Costa, que reforçou o pedido para que os moradores evitem o acúmulo de água em pneus, garrafas PET e vasos de planta e aponta caixas-d’água e calhas como locais propícios à proliferação do mosquito“A população transfere totalmente a responsabilidade do combate aos agentes de controle de endemiasOs moradores têm de fazer a sua parte”, disse