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Estado de Minas

Adolescente suspeito de envolvimento no sumiço de administrador nega crime

Família fará manifestação pela paz em repúdio ao sequestro e assassinato do jovem empresário. Delegado nega sequestro e trabalha com linhas de crime passional ou envolvimento com drogas


postado em 01/03/2013 12:31 / atualizado em 01/03/2013 13:17

Flávio Assis Luciano, 35 anos, sumiu no dia 19 de fevereiro,(foto: Reprodução Facebook)
Flávio Assis Luciano, 35 anos, sumiu no dia 19 de fevereiro, (foto: Reprodução Facebook)
A Polícia Civil de Bom Despacho, na Região Centro-Oeste de Minas Gerais, ouviu na manhã desta sexta-feira o adolescente suspeito de envolvimento no sumiço do administrador de empresas Flávio Assis Luciano, 35 anos. O menor negou qualquer crime contra Flávio, mas assumiu que conhecia a vítima. Na casa do suspeito foram apreendidas porções de crack, o que motivou a apreensão dele. Uma das linhas de investigação da polícia é de que morte do administrador tenha relação com envolvimento com drogas. A outra hipótese da polícia é crime passional com a participação de um homem que supostamente mantinha uma relação homoafetiva com Flávio e, segundo o delegado Ivan José Lopes, é o principal suspeito do crime.

A família de Flávio divulgou que no sábado, às 9h, “haverá manifestação pela paz em repúdio ao sequestro e assassinato do jovem empresário”. A previsão é que estejam presentes cinco mil pessoas com camisetas brancas e faixas. O protesto ocorrerá na Praça da Matriz de Bom Despacho. Mesmo com a convocação para a manifestação, o delegado afirma que já foi descartada a possibilidade de sequestro no caso.

Flávio saiu de casa no dia 19 de fevereiro, no início da noite. Por volta das 22h do mesmo dia, foi visto com amigos na Praça do Rotariano, no Bairro São Vicente. Ele saiu do local em seu carro, um Gol prata, placa HLG-6827. Funcionários de um posto de combustível acionaram a família depois que viram a foto do desaparecido. Os frentistas dizem ter visto Flávio passando pelo comércio no banco de trás do veículo dele com outros dois homens na frente. O carro de Flávio foi encontrado por um fazendeiro em vala do Bairro Arraial do Lobos. O automóvel estava queimado e como um corpo carbonizado dentro. Um exame de DNA foi feito nos restos mortais para confirmar a identidade, mas o laudo ainda não ficou pronto.


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