No entanto, a Fundação Zoo-Botânica, por meio de sua assessoria de imprensa, informou ontem não ter conhecimento sobre qualquer animal doentePor isso, nenhuma ação especial foi realizada, como o afastamento do convívio em área perto dos visitantesNo setor de Controle de Zoonoses da Regional Pampulha, o gerente Cristiano Fernandes sustentou que a prefeitura não faz exames para detectar leishmaniose em animais silvestres, já que a técnica é diferente da empregada em cães domésticosEle afirma não ter conhecimento de ocorrências.
O veterinário e professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Leonardo Boscoli Lara explicou que existem vários tipos de exames para detecção da leishmanioseAlguns podem ser usados tanto em cães quanto em canídeos silvestresSegundo ele, os testes de triagem são diferentes daqueles que confirmam a doençaSe identificada, precauções devem ser adotadas para evitar o acesso dos mosquitos vetores aos animais e aos humanos, como o isolamento“Vale lembrar que a importância epidemiológica dos cães domésticos na leishmaniose é devida à proximidade com o ser humano, o que não ocorre com os canídeos silvestres”, afirmou.
A leishmaniose visceral é transmissível ao homem e pode levar à morte especialmente crianças, idosos e pessoas debilitadas