Segundo a diretora administrativa do colégio, Zuleica Reis Ávila, a escola tem 3,5 mil alunos, 320 funcionários e uma área verde muito extensa que fica bem no meio do Sion, entre as ruas Califórnia, Chicago, Assunção e VenezuelaPor isso, precisou receber os agentes contra a dengue“Para as famílias, sabemos que não abrir o colégio no horário normal é um transtorno, mas ao mesmo tempo não poderíamos omitir o que a comunidade está pedindo, que é controlar a dengue.” Antes disso, diante dos casos crescentes no entorno e dois confirmados dentro da escola – um aluno e um professor –, a direção decidiu colocar repelentes na tomada de cada uma das salas“É uma prevenção contra o pernilongo”, afirmou
A ação da prefeitura, segundo Zuleica, foi informada na terça-feira e o local deveria estar vazio para evitar qualquer reação alérgica“No jardim, tínhamos 85 bromélias que tivemos que tirar porque de acordo com os agentes da prefeitura são possíveis criadouros do mosquito”, afirmou
Casos
Os casos de dengue aumentaram 78% na capital de acordo com boletim divulgado anteontem pela Secretaria Municipal de Saúde
Segundo o secretário adjunto municipal de Saúde, Fabiano Pimenta, o UBV (ultrabaixo volume), inseticida que está sendo usado em toda a cidade, substituiu a antiga caminhonete do fumacê e tem o objetivo de eliminar o mosquito vivo, infectado e que está transmitindo o vírus da dengue“O mais eficiente é combater a larva, o UBV é uma medida complementar”, afirmouO inseticida, explicou, forma uma névoa e quando o mosquito adulto voa encontra o produto e morreCom a aplicação pelos agentes de endemia, segundo Fabiano, é possível direcionar o inseticida para todas as possibilidades de criadouro em uma área, ao contrário do carro fumacê
Outros bairros da Centro-Sul ainda receberão o inseticidaHoje, será o Anchieta no trecho da Rua Vitório Marçola, e segunda-feira a Rua Pium-í“Pedimos que pessoas alérgicas, crianças e gestantes não estejam em casa na hora que o produto for jogado”, explicou Pimenta