Na tarde de sexta-feira, Alisson foi flagrado por policiais Tático Móvel do 48º Batalhão em um Corsa roubado na cidade de Ibirité, na Grande BH. Ele estava com a companheira Helena Francisca de Paula, 22 anos. O suspeito já era apontado pelo Serviço de Inteligência da PM como suspeito pela morte do cabo Barbosa e havia mandado de prisão em nome dele. Os policiais sabiam que ele morava em um aglomerado de Ibirité e já estavam no encalço dele.
O casal foi encaminhado para a 8ª Delegacia Regional de Polícia Civil. Os dois confessaram envolvimento na morte do PM, pois a mulher estava acompanhando o marido no momento da abordagem ao militar no posto. De acordo com a PM, Alisson é reincidente no crime e cometeu pelo menos cinco assaltos.
Ele assaltou, no dia 5 de fevereiro, um posto de combustíveis no Bairro Marilândia, em Betim, no dia 16 do mesmo mês, voltou a atacar o mesmo estabelecimento, em 17 de fevereiro roubou outro posto, em Nova Lima e em 6 de março, matou o militar. Alisson ainda não tinha registro na polícia, mas a corporação acredita que ele estava praticando crimes e nunca havia sido preso.
O crime
O cabo Ednaldo estava a caminho do trabalho, por volta das 20h30 de quinta-feira, quando parou no posto que fica na Rua Campos de Ourique para abastecer o veículo. Quando o militar desembarcou para abrir a portinhola do carro para a entrada de combustível, ele ouviu o homem anunciar o assalto ao frentista. O policial militar abordou o suspeito. Ednaldo estava à paisana, mas sacou a arma e fez a abordagem. Alisson revidou com um tiros que atingiram o PM e fugiu em seguida. O policial foi socorrido em uma viatura para o Hospital Regional de Betim, no entanto a caminho do bloco cirúrgico ele morreu. O militar estava na corporação há 20 anos, era casado e pai de dois filhos – uma menina de seis anos e um garoto de nove. De acordo com a PM, era um profissional exemplar e cursava o 6º período do curso de direito.