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Estado de Minas

Administrador de Bom Despacho pode ter sido morto a tiros antes de ser queimado

Mesmo sem confirmação sobre corpo, a polícia segue com as investigações considerando que Flávio foi vítima de homicídio. Adolescente suspeito será ouvido novamente e polícia tentará identificar segundo envolvido. A investigação está canalizada para motivação relacionada a drogas


postado em 12/03/2013 11:17 / atualizado em 12/03/2013 12:50

(foto: Reprodução Facebook)
(foto: Reprodução Facebook)

A polícia concluiu que o administrador de empresas Flávio Assis Luciano, 35 anos, pode ter sido alvo de três tiros antes de ter o corpo queimado dentro do carro dele em Bom Despacho, no Centro-Oeste de Minas Gerais. O corpo encontrado ainda passa por perícia, um exame de DNA foi feito nos restos mortais para confirmar a identidade, mas o laudo ainda não ficou pronto. Mesmo assim, a polícia segue com as investigações considerando que Flávio foi vítima de homicídio.

De acordo com o delegado Ivan José Lopes, peritos encontraram dois projéteis no corpo e restos de bala no carro. Flávio saiu de casa no dia 19 de fevereiro, no início da noite. Por volta das 22h do mesmo dia, foi visto com amigos na Praça do Rotariano, no Bairro São Vicente. Ele saiu do local em seu carro, um Gol prata, placa HLG-6827. Funcionários de um posto de combustível acionaram a família depois que viram a foto do desaparecido. Os frentistas dizem ter visto Flávio passando pelo comércio no banco de trás do veículo dele com outros dois homens na frente. O carro de Flávio foi encontrado por um fazendeiro em vala do Bairro Arraial do Lobos.

Um adolescente suspeito de envolvimento no crime foi apreendido. A detenção ocorreu porque foram encontradas drogas na casa dele, mas ele continuou como suspeito de crime contra Flávio. O delegado acredita que o menor estava na cena do crime, onde ocorreram disparos e queima do corpo. O jovem será ouvido novamente nesta terça-feira. “A investigação está canalizada para motivação relacionada a drogas”, afirma o delegado.

Outro suspeito, companheiro de Flávio, foi ouvido quando a polícia trabalhava com uma linha de investigação para crime passional. No entanto, as pistas indicam para homicídio motivado pelo envolvimento com drogas. O delegado afirma que Flávio não tinha passagens pela polícia, mas poderia estar envolvido com entorpecentes.

O próximo passo da polícia é descobrir que era a terceira pessoa, além de Flávio e do adolescente, que estaria na cena do crime. Caso fique comprovada a morte do administrador, o responsável sera indiciado por homicídio e destruição de cadáver, conforme informou o delegado Lopes.


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