A denúncia, feita nessa segunda-feira, aponta que o primeiro era detentor da senha de acesso ao sistema e repassou o número ao segundo para que o detetive pudesse executar os atos ilegaisO terceiro acusado é um investigador de polícia que teria revelado informações sigilosas de uma operação da polícia de mandado de busca e apreensão, o que prejudicou a Polícia Militar em uma ação envolvendo tráfico de drogas
Segundo o MPE, desde que a dupla começou a atuar em Itaúna, o número de documentos emitidos aumentou drasticamente, o que chamou a atenção das autoridadesAlém disso, há suspeitas de que o patrimônio dos denunciados tenha crescido rapidamente e de que eles ostentem patrimônio incompatível com os ganhos e com a função pública que exercemOs nomes dos acusados não foram divulgados
Os dois primeiros envolvidos foram denunciados por falsidade e inserção de dados falsos no sistema eletrônico, além de prevaricaçãoCaso a Justiça aceite a denúncia e condene os acusados, as penas podem chegar a até 16 anos de prisão, além de estarem sujeitos à perda dos cargos