A escolha da escola para os filhos não é uma decisão fácil. Gera insegurança e dúvida. Mas quem define o Colégio Loyola como base da sua formação educacional e humana sempre diz que é uma seleção natural e para a vida toda. De geração para geração. A família do aposentado Pacífico Mascarenhas, de 77 anos, que estudou na escola de 1945 a 1949, é um desses exemplos que fazem parte da história do colégio. As lembranças são vivas. Ao olhar uma foto de 1948, com a turma toda, somente homens, ele sabe o nome de cada um dos colegas. “Metade deles está viva.” Em outra imagem, de 1945, mostra o uniforme de gala. “Ano em que terminou a Segunda Guerra. O uniforme parecia militar, branco, e alguns usavam quepe.”
Amigos
Pai, filho e agora o neto. Antônio Moncorvo Mascarenhas, de 13, entrou no colégio aos 5, e é só elogios: “Os professores são gente boa, ensinam conversando e alguns até fazem brincadeiras, dançam. São pacientes e explicam a matéria mais de 10 vezes”. Antônio conta que o lugar preferido são as quadras, onde adora jogar futebol e basquete. Sem falar das amizades: “Fiz muitos amigos aqui e espero que seja igual ao meu pai e meu avô, que têm amigos da escola até hoje”. As atividades extras também são aprovadas: “Participo de projetos sociais. Vou a creches jogar bola com os meninos e baralho, com os velhinhos, em asilos. No café da manhã, tem copo de água e biscoito; quando tem iogurte, eles aplaudem.”
Linha do tempo
1943
O Colégio Loyola é fundado em um casarão na Rua Gonçalves Dias, ao lado da Praça da Liberdade, cedido aos jesuítas pela família Lobato.
1949
O então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek, cede um imóvel na Avenida do Contorno, Bairro Cidade Jardim, para ser a nova sede da escola.
1954
O colégio incorpora mais um espaço, a Chácara Vila Fátima, em Ribeirão das Neves, utilizada para formaturas e retiro espiritual. Hoje ela funciona na Região da Pampulha.
1967
Em parceira com a Companhia de Maria, os padres jesuítas recebem as primeiras alunas. Doze meninas passam a estudar com meninos.
1979
Um novo prédio é erguido no terreno do Colégio Loyola, com quatro andares, 15 salas de aula, uma quadra poliesportiva coberta, uma capela e um pátio.
1990
A escola dá início a um projeto de formação do corpo docente, que envolve a prática e a vivência de valores da pedagogia inaciana.
2000
O auditório é reformado e se transforma no Teatro Loyola, com capacidade para 360 pessoas.
2010
É criado o Rancho Loyola, em Itabirito. São 30 hectares de área, que os alunos usam para desenvolver atividades de meio ambiente e culinária.
2012
É inaugurada a Prainha Anchieta, espaço com espelho d’água tratada e renovável que lembra a Praia de Anchieta, na região de Ubatuba (SP), onde o jesuíta viveu. Na praia, Anchieta escrevia seus poemas na areia.