As duas mulheres, mãe e filha, que acusam um cabo do Batalhão da Polícia de Trânsito (BPTran) de lesão corporal em uma estação rodoviária na Região Leste de Belo Horizonte na semana passada devem receber amanhã a visita da chefe do Comando de Policiamento da Capital, coronel Cláudia Araújo Romualdo. O objetivo do encontro é esclarecer detalhes sobre as investigações e “lamentar o ocorrido”, segundo afirma o assessor de comunicação da corporação, tenente-coronel Alberto Luiz, que também vai à casa das vítimas. Como o inquérito ainda não foi concluído, ele evita atribuir responsabilidade a algum dos envolvidos, mas, com base em imagens de um vídeo divulgado na internet, afirma que a postura do militar não condiz com a adotada pela PM. “Todos da corporação ficaram estarrecidos com o vídeo. A postura que vemos nas imagens não é a que gostaríamos de ver de um militar treinado para defender a sociedade”, declarou o porta-voz da Polícia Militar. O policial foi afastado das ruas.
A estudante Caroline Salomão considera positiva a iniciativa. “É muito bem-vinda a decisão de virem até nós. Isso demostra respeito e, de certa forma, é uma maneira de assumirem que a atitude do policial foi um erro”, considera. Caroline e a mãe dela, a empresária Mardele de Souza, denunciam o cabo Divino Nascimento por constrangê-las e agredi-las na noite do dia 17, durante uma abordagem em uma das plataformas da Estação José Cândido da Silveira. Caroline dirigia um carro e alega que errou o caminho, entrando em uma área com acesso permitido apenas para ônibus. Segundo ela, o militar a abordou de forma agressiva e, ao tentar defendê-la, a mãe recebeu uma pancada na cabeça, que resultou em um corte profundo. Pouco depois, cinco viaturas e três motocicletas da PM chegaram ao local e as mulheres foram algemadas e levadas à delegacia, onde passaram a noite.
Uma testemunha filmou parte da ação, mas as imagens não mostram o momento da suposta agressão. “Estamos ouvindo todos os envolvidos e reunindo provas. Queremos agir com isenção e transparência para não cometer nenhuma injustiça com o militar ou com as senhoras envolvidas”, diz o assessor da PM, que reforça a importância de outras testemunhas que presenciaram o fato prestarem depoimento.
O tenente-coronel Alberto Luiz explica que o militar alega ter sido agredido pelas mulheres ao tentar solicitar um guincho para remover o veículo. “O cabo disse que o carro estava com a documentação irregular e que, ao informar que o automóvel seria levado ao pátio, as mulheres se exaltaram e tentaram tomar o rádio dele. Ao puxar o aparelho de volta, ele teria atingido a cabeça da mãe, provocando o corte”, relata. Segundo a proprietária do carro, os documentos estavam irregulares porque o veículo havia sido recuperado depois de um roubo e ela só portava o boletim de ocorrência.
Depois da denúncia, o cabo foi afastado das ruas. “Ele continua trabalhando, mas cumpre funções administrativas”, diz o assessor da PM. O inquérito deve ser concluído em 20 dias. Caso seja comprovada a culpa do militar, serão avaliadas as medidas administrativas cabíveis.
A estudante Caroline Salomão considera positiva a iniciativa. “É muito bem-vinda a decisão de virem até nós. Isso demostra respeito e, de certa forma, é uma maneira de assumirem que a atitude do policial foi um erro”, considera. Caroline e a mãe dela, a empresária Mardele de Souza, denunciam o cabo Divino Nascimento por constrangê-las e agredi-las na noite do dia 17, durante uma abordagem em uma das plataformas da Estação José Cândido da Silveira. Caroline dirigia um carro e alega que errou o caminho, entrando em uma área com acesso permitido apenas para ônibus. Segundo ela, o militar a abordou de forma agressiva e, ao tentar defendê-la, a mãe recebeu uma pancada na cabeça, que resultou em um corte profundo. Pouco depois, cinco viaturas e três motocicletas da PM chegaram ao local e as mulheres foram algemadas e levadas à delegacia, onde passaram a noite.
Uma testemunha filmou parte da ação, mas as imagens não mostram o momento da suposta agressão. “Estamos ouvindo todos os envolvidos e reunindo provas. Queremos agir com isenção e transparência para não cometer nenhuma injustiça com o militar ou com as senhoras envolvidas”, diz o assessor da PM, que reforça a importância de outras testemunhas que presenciaram o fato prestarem depoimento.
O tenente-coronel Alberto Luiz explica que o militar alega ter sido agredido pelas mulheres ao tentar solicitar um guincho para remover o veículo. “O cabo disse que o carro estava com a documentação irregular e que, ao informar que o automóvel seria levado ao pátio, as mulheres se exaltaram e tentaram tomar o rádio dele. Ao puxar o aparelho de volta, ele teria atingido a cabeça da mãe, provocando o corte”, relata. Segundo a proprietária do carro, os documentos estavam irregulares porque o veículo havia sido recuperado depois de um roubo e ela só portava o boletim de ocorrência.
Depois da denúncia, o cabo foi afastado das ruas. “Ele continua trabalhando, mas cumpre funções administrativas”, diz o assessor da PM. O inquérito deve ser concluído em 20 dias. Caso seja comprovada a culpa do militar, serão avaliadas as medidas administrativas cabíveis.