Tiago de Holanda


A Polícia Civil começa hoje a investigar a misteriosa morte de um homem de 33 anos, cujo corpo foi encontrado na manhã de ontem, em uma rua do Bairro São Francisco, na Pampulha, em Belo HorizonteO carro em que ele estava, um Ford Fusion prata, foi localizado a cerca de três quilômetros, no Bairro Maria Virgínia, Região Oeste da capitalUm amigo que acompanhava a vítima no veículo continuava desaparecido até a noite de ontem e nenhum suspeito havia sido presoA polícia considera a possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte).

Segundo relato de familiares, Marco Aurélio Goulart Lobo saiu de uma festa na madrugada de ontem, no Ford Fusion, junto com o filho e um amigo identificado apenas como JéfersonPor volta das 3h30, o filho do rapaz, um adolescente, foi deixado em casa, no Bairro Liberdade, na Pampulha, e Marco Aurélio seguiu com o amigoO corpo da vítima foi encontrado por volta das 7h20, na Rua Caldas da Rainha, com um tiro na barrigaUm morador local contou à polícia ter ouvido um disparo 50 minutos antesUma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) esteve no local para socorrer o homem, mas ele já estava morto.

Por volta das 7h, o Ford Fusion em que a vítima foi vista pela última vez bateu em um Corolla, quando seguia em alta velocidade na contramão da Rua Estoril, esquina com a Rua Viseu, no Bairro São FranciscoCom o impacto, o Corolla foi lançado contra um poste, segundo relatou o motorista à políciaO Fusion continuou em disparada, mas a placa foi anotada por testemunhasCerca de 20 minutos depois, o carro foi localizado na Rua Modelo, que liga o Anel Rodoviário à Avenida Cristiano MachadoO veículo estava amassado e tinha marcas de sangue no interiorUma testemunha contou à polícia ter visto quando o carro foi abandonado no local por dois homens, que fugiram a pé em direção ao Bairro SuzanaUm deles portava uma arma de fogo.

O Fusion pertence à mãe de Marco Aurélio, que confirmou que o filho havia saído com o carro na noite de sábadoNa investigação do caso, a Polícia Civil deve analisar gravações feitas por uma câmera de segurança instalada na frente da casa da vítima.