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Estado de Minas

Preso mais um supeito de participação em tiroteio durante festa no Aglomerado da Serra

Gêmeo de jovem preso na semana passada estava escondido dentro de um guarda-roupas. Um terceiro suspeito é procurado


postado em 25/03/2013 18:44

Mais um dos suspeitos de promover o tiroteio que deixou um homem morto e outras 13 pessoas feridas durante uma festa no Aglomerado da Serra, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, foi preso nesta segunda-feira. Augusto Alves Celestrino, de 22 anos, foi encontrado escondido dentro de um guarda-roupas, num quarto aos fundos de um imóvel no aglomerado. Ele é irmão gêmeo de Alberto Alves Celestrino, preso na última quarta-feira. A polícia ainda procura um terceiro envolvido no caso.

Policiais militares retornaram nesta segunda-feira de posse de um mandado de prisão temporária para capturar Augusto. Com ele foi apreendida uma pequena porção de maconha e cerca de R$ 200 em dinheiro. Com o irmão também havia sido apreendida droga e dinheiro. Segundo a PM, ambos negam participação no crime.

O tiroteio ocorreu na noite de 17 de março, domingo, quando um baile funk era realizado na esquina das ruas Bandonion e Capivari, no Aglomerado da Serra. Cerca de 500 pessoas participavam da festa quando seis homens, em quatro motos, pararam no local e atiraram na direção de um homem, que morreu na hora. Outras 13 pessoas, entre elas uma criança de 6 anos, foram baleadas.

Ainda na madrugada de segunda-feira, logo após o crime, a PM já havia identificado suspeitos de participação no caso. A corporação promoveu uma ocupação no Aglomerado pela manhã e acabou provocando mais um conflito no local. Um adolescente foi baleado na perna durante a ação. Um cabo do 22º Batalhão da PM foi preso após confessar o disparo. Ele afirmou não ter visto o menor e atingido ele acidentalmente.

A população se revoltou com a ação policial e impediu os militares de socorreram o adolescente baleado, que foi levado ao hospital pelos vizinhos. Dois dias depois o cabo foi liberado pela Justiça. Ele irá responder ao inquérito policial militar em liberdade. Segundo a PM, ele será submetido a um procedimento de avaliação psicológica antes de retornar ao trabalho.


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