O cabo do Batalhão da Polícia de Trânsito (BPTran) acusado de agredir mãe e filha em uma estação rodoviária na Região Leste de Belo Horizonte, já responde na Justiça por outro ato de indisciplinaO policial teria dormido durante patrulhamento em um hospital e chegou a ser preso por causa do atoA informação foi dada pela chefe do Comando de Policiamento da Capital (CPC), coronel Cláudia Araújo Romualdo, que visitou as vítimas no fim da tarde desta segunda-feiraNo encontro, as duas mulheres confirmaram que estão recebendo ameaças devido à denúncia do abuso do militar
O encontro estava marcado, inicialmente, para acontecer às 15h30A comandante da PM e o assessor de comunicação da corporação, tenente-coronel Alberto Luiz, chegaram a ir na frente da casa das vítimas, mas foram informados que a estudante Caroline Salomão teve um imprevisto e não pôde chegar no imóvelA conversa foi remarcada para as 17h30 A comandante chegou pontualmente no horário marcadoA militar, primeira mulher a assumir o posto no CPC, entrou no imóvel junto com Alberto Luiz e tiveram de esperar por 15 minutos a chegada da estudante, que pediu para não ser fotografada e também se recusou a dar entrevistaEla foi acolhida pela irmã, que a parabenizou pelo aniversário, comemorado nesta segunda-feira.
O depoimento informal durou aproximadamente duas horas“O propósito do encontro foi trazer a notícia da lisura e transparência da PM para apurar o caso
O militar já responde a um inquérito na Justiça Militar por outro ato de indisciplina“Já teve um episódio em que ele estava em patrulhamento num hospital e dormiu em serviçoJá foi punido com a prisão, mas o processo ainda corre na Justiça”, disse a comandante
A investigação sobre as agressões contra mãe e filha na estação do metrô tem um prazo de 40 dias para ser encerrado, que pode ser prorrogável para mais 20 diasMas, segundo à coronel, foi pedido prioridade nas apurações
Veja as imagens da confusão na Estação do metrô