“Estamos passando por um processo de invisibilidade e sofremos assédio moral dos professores”, afirma CristinaSegundo ela, a universidade quer implantar um sistema de ponto eletrônico e obrigar os técnicos a baterem cartão, mas está abrindo exceção para outros profissionais que, por decreto, também deveriam realizar o procedimento, como é o caso dos professores de Educação Básica e Tecnológica
Além disso, os técnico-administrativos exigem paridade na eleição de reitor, vice-reitor e diretores de unidade“Hoje os professores têm 70% de peso e nós e os alunos temos 15 e 15%Nós estamos pedindo peso de um terço para cada”, dizA categoria também quer revisão de escalas e carga horária de 30 horas semanais.
Outra importante reivindicação dos técnicos é em relação à contratação da Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) para gerenciamento do Hospital das ClínicasSegundo a coordenadora do Sindifes, a categoria é contra essa adesão porque isso incentiva a terceirização dos serviços, diminuindo a realização de concursos públicos.
Cristina Del Papa acredita que cerce de 40% dos técnicos devem aderir à greve a partir de hoje, mas esse número pode ampliar para até 70%No ano passado, a categoria ficou parada durante 108 dias.