Estudante de medicina que esfaqueou colega vai a júri popular

Vítor Guilherme Carvalho Ribeiro esfaqueou a colega, Maria Luiza Costa Pinto, na garagem da casa onde ela morava no Bairro Salgado Filho, Região Oeste de Belo Horizonte,

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri

Imagem de Vítor Guilherme Carvalho Ribeiro na delegacia na época do crime - Foto: Marcos Michelin/EM/D.A Press

O estudante de medicina Vítor Guilherme Carvalho Ribeiro vai a júri popular pelo crime contra a colega de sala, Maria Luiza Costa Pinto, em 19 de março de 2011. O jovem não chegou a ficar detido porque a Justiça negou o pedido de prisão, mas ele responde pelos crimes de tentativa de homicídio pela agressão contra a colega e lesão corporal ao pai dela. Maria Luiza foi esfaqueada por Vítor na garagem da casa onde morava no Bairro Salgado Filho, Região Oeste de Belo Horizonte. O estudante esperou o portão abrir, quando a jovem chegava de carro com o pai, e invadiu a garagem. Ele golpeou a jovem várias vezes e também feriu o pai dela, que tentou contê-lo.

Ao confessar o crime à polícia, Vítor revelou que se sentiu enciumado ao ver a colega com outro rapaz durante uma festa da faculdade. Ele admitiu que nunca se relacionou afetivamente com ela, mas que nutre uma paixão não correspondida e se sente rejeitado. Na época do crime o jovem tinha 22 anos e a colega 21.

Vítor Guilherme será julgado pelo 1º Tribunal do Júri.

Na sentença de pronúncia, o juiz sumariante Guilherme Queiroz Lacerda considerou as provas do crime, depoimento de sete testemunhas e confissão parcial do réu. O crime de tentativa de homicídio tem dois agravantes, o motivo fútil e a impossibilidade de defesa da vítima. As penas variam de 12 a 30 anos de prisão. Pelo crime de lesão corporal ele pode ser condenado à reclusão de 1 a 5 anos.

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