O estudante de medicina Vítor Guilherme Carvalho Ribeiro vai a júri popular pelo crime contra a colega de sala, Maria Luiza Costa Pinto, em 19 de março de 2011. O jovem não chegou a ficar detido porque a Justiça negou o pedido de prisão, mas ele responde pelos crimes de tentativa de homicídio pela agressão contra a colega e lesão corporal ao pai dela. Maria Luiza foi esfaqueada por Vítor na garagem da casa onde morava no Bairro Salgado Filho, Região Oeste de Belo Horizonte. O estudante esperou o portão abrir, quando a jovem chegava de carro com o pai, e invadiu a garagem. Ele golpeou a jovem várias vezes e também feriu o pai dela, que tentou contê-lo.
Vítor Guilherme será julgado pelo 1º Tribunal do Júri. Na sentença de pronúncia, o juiz sumariante Guilherme Queiroz Lacerda considerou as provas do crime, depoimento de sete testemunhas e confissão parcial do réu. O crime de tentativa de homicídio tem dois agravantes, o motivo fútil e a impossibilidade de defesa da vítima. As penas variam de 12 a 30 anos de prisão. Pelo crime de lesão corporal ele pode ser condenado à reclusão de 1 a 5 anos.