Internautas ficaram indignados nesta sexta-feira depois que uma foto polêmica foi postada no Facebook por um jovem de 25 anosNela, o homem, que se identifica como skinhead na própria rede social, aparece enforcando um morador de rua em plena Savassi, Região Centro-Sul de Belo HorizonteNa legenda da imagem ele colocou os seguintes dizeres: Quer fumar kraquinho? (Sic.) Em meio a praça pública cheio de criança? Acho que não
Em seguida, o jovem colocou outro comentário onde critica o governo e a sociedade“Já me acostumei...Falsos democratas, sociedade libertina, policiais corruptos, direitos humanos e por ai vai..O velho pão e circo para o povo humanista”, afirmou. A imagem ficou pouco tempo no ar e depois foi retirada pelo próprio autorPorém, a foto foi colocada em outros perfisVários internautas mostraram a sua indignação com o fato “Choro quando vejo esse tipo de coisa não de tristeza, mas de revolta por saber que essa não será a última pessoa a ser agredida por crime de ódio em nossa sociedadeEste tipo de coisa acontece pelo simples fato do poder público não tomar medidas severas com quem faz esse tipo de coisa”, comentou Hemerson Luiz De Morais Dias ChoroJá Diego Henrique Penafort, ficou revoltado com a omissão das pessoas que assistiram a cena
No perfil do skinhead, que foi retirado do ar por volta das 20h desta sexta-feira, o jovem ainda deixa um recado para a imprensa“Não tenho nada a dizer a vocês da mídia, aonde claro, sempre vão distorcer tudoNão me procurem mais, não terão a entrevista para vender suas mentiras com seus jornaizinhos baratos cheio de sangue”, indagou
Em março deste ano, um outro ato de preconceito e com citações nazistas causou polêmica em Belo HorizonteAlunos de direito da UFMG pintaram uma estudante com tinta preta durante um troteA garota aparece em imagens acorrentada e puxada por um veteranoEla ostenta uma placa com os dizeres “caloura Chica (Sic) da Silva”, em referência à famosa escrava que viveu em Diamantina no século 18, liberta após se envolver com um contratador de diamantes
A UFMG abriu sindicância para apurar o caso e os responsáveis podem ser punidos pelo ato