O Decreto 46.208 responsabiliza pessoas ou empresas que mantenham em lotes privados, com edificações ou não, recipientes com água parada ou que possam vir a acumular líquidoOs profissionais da área de promoção de saúde ou vigilância – como os agentes de controle de endemias e os agentes comunitários de saúde – vão cadastrar os imóveis com risco potencial de proliferação do mosquito
Esses locais serão avaliados como de médio ou alto risco, dependendo de sua localização, e serão controlados pelos órgãos de saúdeOs responsáveis por eles serão advertidos, tendo prazo de 10 dias para tomar as providências necessáriasCaso não acatem a determinação, os órgãos municipais serão acionados para registrar o ato de infraçãoO dono do imóvel será punido conforme prevê a lei.
No caso de os agentes de saúde serem impossibilitados de vistoriar os imóveis, o órgão responsável enviará notificação para que os fiscais sejam recebidos em um prazo de dois diasHavendo nova recusa, será aplicada multaNos caso de imóveis fechados em duas ou mais visitas no prazo de 30 dias, o dono será informado por aviso afixado na fachada ou em local visível, para que seja permitido o acesso.
Pela lei já em vigor, as multas variam de 600 Ufemgs (cerca de R$ 1.500) até 21.000 Ufemgs (R$ 52,5 mil), conforme a condição econômica do infrator
Minas tem maior número de casos
Minas lidera o ranking de casos notificados de dengue no país neste anoDe acordo com dados da Secretaria de Estado da Saúde divulgados esta semana, foram notificados 165.845 suspeitas em território mineiro, com 43.119 diagnósticos já confirmados, quase o dobro do ano passado inteiro (22.105)Mas a doença atingiu de forma mais intensa a população do Mato Grosso do Sul, segundo o último boletim epidemiológico da Secretaria de Saúde localA taxa de incidência da doença no estado da Região Centro-Oeste é de 3.133,6 notificações por grupo de 100 mil habitantesNa prática, isso significa que mais de 3% dos 2,4 milhões de habitantes notificaram suspeita de dengue nos primeiros meses de 2013Em Minas, o índice ficou em 669,9 casos a cada 100 mil habitantes