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Estado de Minas CRIME NO BARREIRO

Operação em BH termina com cinco detidos por envolvimento em explosão de caixas

O delegado Wanderson Gomes da Silva, chefe do Grupo de Combate às Organizações Criminosas garante que essa quadrilha é uma das mais atuantes nos crimes contra caixas eletrônicos em Minas


postado em 06/04/2013 13:10 / atualizado em 06/04/2013 13:29

(foto: Fáila Portinari)
(foto: Fáila Portinari)

A ocorrência de explosão de caixas eletrônicos do Banco Santander da Avenida Olinto Meireles, no Barreiro, se desdobrou durante a manhã deste sábado com a atuação do Departamento Estadual de Operações Especiais (Deoesp), que já estava investigando a quadrilha. No fim da operação, quatro homens foram presos e um adolescente apreendido por envolvimento no ataque à agência e em outros crimes contra bancos em Belo Horizonte e interior de Minas.

O delegado Wanderson Gomes da Silva, chefe do Grupo de Combate às Organizações Criminosas, explica que os investigadores estavam há cerca de 40 horas monitorando os movimentos de uma quadrilha no Barreiro, por isso o Deoesp atuou ativamente na prisão dos criminosos que detonaram os terminais.

Por volta de 3h, três bandidos invadiram a agência, instalaram explosivos e detonaram. No entanto, policiais militares escutaram o barulho e foram até o banco, onde flagraram os suspeitos tentando fugir. Eles foram detidos com apoio de policiais civis, que já estavam na região fazendo o monitoramento dos criminosos. O dinheiro dos terminais não foi levado.

Logo depois das prisões, a polícia continuou a busca por outros envolvidos. O dono de um lava-jato na Rua Deputado Antônio Lunardi, no Bairro Brasil Industrial, foi preso porque armazenava explosivos para a quadrilha. De acordo com o delegado, o “depósito” já era monitorando há cerca de 15 dias, desde a prisão de dois envolvidos. O imóvel era usado para planejar toda a ação especializada do grupo.

Um dos fornecedores de dinamite para os bandidos é motorista de uma empresa que entrega artefatos para mineradores em Minas. Esse homem ainda está sendo procurado. Outro envolvido na trama criminosa é um adolescente, que segundo o delegado, atuava “efetivamente” como articulador das compras de explosivos e também praticava os crimes nas agências da Grande BH. O delegado garante que essa quadrilha é uma das mais atuantes nos crimes contra caixas eletrônicos em Minas.

(foto: Fáila Portinari)
(foto: Fáila Portinari)


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