Jornal Estado de Minas

Começa a poda de fícus infestados por praga na Avenida Barbacena

A avenida está interditada entre as ruas Tenente Brito de Melo e dos Timbiras de hoje até dia 11 de abril

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri

- Foto: Paulo Filgueiras/EM DA Press

Começou na manhã desta segunda-feira a poda das árvores infestadas pela mosca-branca-do-fícus (Singhiella sp.) na Avenida Barbacena, Barro Preto, Região Centro-Sul de Belo HorizonteA via está interditada entre as ruas Tenente Brito de Melo e dos Timbiras entre 8h e 16h, e motoristas devem pegar o desvio no localHá guardas municipais indicando o trânsito alterado e as mudanças vão durar até dia 11 de abril

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A poda é comandada pela Defesa Civil da capitalA infestação da mosca-branca-do-fícus (Singhiella sp.) em árvores na capital motivou a prefeitura a decretar situação de emergência no último dia 26Com a decretação, a PBH comunica oficialmente o Sistema Nacional de Defesa Civil sobre o problema na cidade, que fugiu do controle.

O gênero fícus tem grande relevância ambiental e paisagística para o município e hoje existem cerca de 12 mil árvores desse tipo em BHNo entanto, a mosca está destruindo as árvores das avenidas Bernardo Monteiro, no Bairro Santa Efigênia, Barbacena, no Bairro Santo Agostinho, e nos arredores da Igreja de Nossa Senhora da Boa Viagem, no CentroA prefeitura, por meio da Gestão Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), constatou que a infestação está disseminada e continua se alastrando por várias regiões da cidade.

De acordo com a PBH, apesar das constantes, pesquisas feitas não foram identificadas, na literatura científica nacional e internacional, metodologias ou produtos específicos para o controle e a erradicação desta praga em áreas urbanas

No dia da decretação, o coordenador da Defesa Civil Municipal, coronel Alexandre Lucas Alves, disse que o assunto tem que ser uma prioridade para se encontrar uma respostaSegundo ele, não há resposta possível de aplicação em área urbana que seja permitida para combater a praga