Responsável pelo policiamento na praça Hugo Werneck, a capitã Elizângela Aldrim, comandante da 3ª Cia. do 1º Batalhão, admite que as pessoas estão cansadas da situação enfrentada na praça, mas alega que o problema é muito mais abrangente e não será resolvido apenas pela PM. “É uma questão política e social, que demanda intervenções para evitar que crianças e adolescentes voltem para a rua”, diz ela.
A oficial chama a atenção também para a diferença entre drogas e inalantes. “Na praça eles costumam usar tíner, que é um inalante. A lei prevê condução nos casos de drogas, como crack e maconha, coisa que não é comum nessa região”, diz. A chefe do policiamento ainda diz que a lei para aqueles que têm menos de 18 anos é muito branda, o que faz com que os menores sejam rapidamente liberados depois de conduzidos à delegacia.
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