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Estado de Minas

Polícia identifica dois suspeitos de matar fotógrafo em Coronel Fabriciano

De acordo com a Secretaria de Defesa Social (Seds), as apurações dos casos estão sendo centralizadas junto com outros 14 inquéritos de homicídio ocorridos no Vale do Aço, e que possivelmente guardam relação de autoria ou motivação


postado em 15/04/2013 17:34 / atualizado em 15/04/2013 17:54

O fotógrafo foi morto nesse domingo (foto: Reprodução Facebook)
O fotógrafo foi morto nesse domingo (foto: Reprodução Facebook)
Equipes da delegacia de homicídios de Belo Horizonte já identificaram dois suspeitos de assassinar o fotógrafo Walgney Assis Carvalho, 43 anos, na noite desse domingo em um pesque-pague em Coronel Fabriciano, na Região do Rio Doce. Os policiais já estavam em Ipatinga para acompanhar as investigações sobre a morte do jornalista Rodrigo Neto, que aconteceu em março deste ano. De acordo com a Secretaria de Defesa Social (Seds), as apurações dos casos estão sendo centralizadas junto com outros 14 inquéritos de homicídio ocorridos no Vale do Aço, que possivelmente têm relação de autoria ou motivação.

O fotógrafo freelancer do Jornal Vale do Aço foi assassinado no fim da noite de domingo. Walgney Carvalho foi executado a tiros dentro de um pesque-pague que costumava frequentar. Um homem encapuzado chegou armado e atirou três vezes à queima-roupa contra o fotógrafo, que atuava na área policial, conforme informou o veículo onde trabalhava. O suspeito fugiu em uma moto que o esperava na rua.

De acordo com a Polícia Militar (PM), testemunhas informaram que o atirador estava rondando o local desde o início da noite e fazia muitas ligações pelo celular. Mesmo assim, não levantou suspeita. Por volta de 22h, ele se aproximou de Walgney e atirou friamente. Uma bala atingiu a cabeça do fotógrafo e outra pegou na axila. O assassino fugiu a pé e, a cerca de 50 metros do pesque-pague subiu em uma moto NX preta. A polícia ainda apura se havia outro comparsa na moto. Os dois homens, segundo a PM, têm várias passagens pela polícia.

O deputado Durval Ângelo, presidente da Comissão de Direitos Humanos de Minas Gerais, que vem acompanhando as apurações sobre a morte do jornalista Rodrigo Neto afirmou, por meio do Twitter, que o assassinato do fotógrafo tem relação com esse caso. Em mensagem encaminhada para o perfil da ministra Maria do Rosário, da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, o presidente da Comissão de Direitos Humanos afirma que o caso pode ser queima de arquivo. “A CDHumanos (Sic.), logo após a morte do R Neto, recebeu denúncias de q ele sabia autoria”, disse sobre Walgney. “ O Carvalho q (Sic.) foi agora assassinado tinha muitas informações. Falei dele quando você (Sic.) esteve no Vale”, comentou o deputado.

O assassinato de Rodrigo aconteceu em 7 de março quando entrava em seu carro, logo depois de sair de um churrasquinho que frequentava regularmente no Bairro Canaã, em Ipatinga, no Vale do Aço. Dois homens passaram em uma moto e atiraram no repórter. Ele chegou a ser socorrido e levado para o Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos. A Polícia Civil, que está investigando o caso, descartou a possibilidade de latrocínio, já que os assassinos não levaram nada.


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