Segundo a polícia, o tráfico de drogas em Ibirité está concentrado em duas áreas da cidade, conhecidas como parte alta e parte baixaBeto comandava a parte alta, onde a principal droga vendida é o crackNa parte baixa, os traficantes comercializam maconha e cocaína
A confusão começou quando um adolescente de 15 anos passou a desafiar Beto, vendendo crack na zona concorrenteIncomodado, o traficante começou a perseguir o garoto por atrapalhar seu comércioAinda segundo a polícia, o adolescente entrou na briga, comprou armas, reuniu companheiros e assassinou Chicão, que era gerente de tráfico de BetoRevoltado, o líder mandou capangas atrás do adolescente, que foi assassinado no meio da rua, no dia 14 de janeiro.
Depois do crime, Beto foi avisado de que a mãe do adolescente morto, Wanderleia Jaceni Cleria de Resende, de 45 anos, e a irmã dele, Moara Inajara Cleria de Oliveira, iriam vingar a morteElas também estavam envolvidas no tráfico de drogas da região
Em fevereiro, o traficante foi informado de que mãe e filha iam para Contagem tentar vender um notebookKeila Gomes Silva Pereira, uma amiga da família, também estava no carroBeto interceptou o veículo delas, no Bairro Flamengo, mandou que elas descessem e executou as trêsDepois deixou os corpos em um terreno baldio.
De acordo com a polícia, Beto tinha um esquema muito articulado de tráfico de drogas e também é acusado de liderar uma quadrilha de roubo de carro na Região MetropolitanaEle usava o dinheiro dos roubos dos carros para abastecer as bocas de tráficoMoradores da região contaram à polícia que ele era muito temido e extorquia comerciantes da região em troca de segurança.