O skinhead Antônio Donato Baudson Peret, de 25 anos, preso sob acusação de racismo e formação de quadrilha, foi transferido na tarde desta quarta-feira para a Penitenciária de Segurança Máxima Nelson Hungria, em Contagem, na Grande BH. A transferência, de acordo com a Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds), foi uma medida protetiva do sistema prisional para preservar a integridade física do jovem. Donato estava detido, desde segunda-feira, em uma cela coletiva do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) São Cristóvão, na capital, e foi agredido por outros detentos dessa terça-feira. Agora ele é mantido em uma cela individual.
Ao ser apresentado à imprensa na manhã dessa terça-feira, Donato exibia um curativo no rosto. Ao ser questionado sobre o ferimento, ele disse que foi agredido por cerca de 30 presos com os quais dividia a cela. Segundo a Seds, a direção da unidade prisional instaurou um Procedimento Interno de Investigação para apurar a agressão. Preso preventivamente sob acusação de racismo e formação de quadrilha, o skinhead aterrorizava negros e homossexuais na capital mineira e usava a internet para disseminar a intolerância.
Segundo a Seds, os amigos de Donato Marcus Vinícius Garcia Cunha, de 26, João Matheus Vetter de Moura, de 20, permanecem detidos no Ceresp São Cristóvão. Para a polícia, os três fazem parte de um grupo neonazista. Os três passaram a ser investigados depois que Antônio postou na internet uma foto em que, supostamente, enforcava um morador de rua na Savassi usando uma corrente de ferro. Foi por meio do perfil dele no Facebook que a polícia chegou até os outros dois jovens.
Donato se referiu à fotografia como “uma brincadeira infeliz” e garantiu que o homem acorrentado sabia que era uma encenação. “Não tenho preconceito por ninguém. Não faço parte de movimento nenhum. Só acredito numa coisa: a liberdade de um acaba quando começa a do outro”, afirmou.
Já Marcus Vinícius disse fazer parte de um movimento nacionalista e afirmou que nunca agrediu ninguém. Ele ressaltou ainda que se relaciona bem com negros e homossexuais.
João Matheus Vetter, por sua vez, disse que foi preso por comentar a publicação de Donato. “Se ele (Donato) tem os problemas na cabeça dele, não posso fazer nada”. Na casa do jovem a polícia apreendeu vários uniformes camuflados do Exército, com o nome dele bordado na divisa, além de coturnos, soco-inglês, duas facas de guerra. uma touca ninja, uma camiseta com o emblema do Movimento Pátria Nossa Brasil e um exemplar da biografia de Adolf Hitler.
Os três podem pegar de dois a cinco anos por racismo e de um a três anos por formação de quadrilha.
Ao ser apresentado à imprensa na manhã dessa terça-feira, Donato exibia um curativo no rosto. Ao ser questionado sobre o ferimento, ele disse que foi agredido por cerca de 30 presos com os quais dividia a cela. Segundo a Seds, a direção da unidade prisional instaurou um Procedimento Interno de Investigação para apurar a agressão. Preso preventivamente sob acusação de racismo e formação de quadrilha, o skinhead aterrorizava negros e homossexuais na capital mineira e usava a internet para disseminar a intolerância.
Segundo a Seds, os amigos de Donato Marcus Vinícius Garcia Cunha, de 26, João Matheus Vetter de Moura, de 20, permanecem detidos no Ceresp São Cristóvão. Para a polícia, os três fazem parte de um grupo neonazista. Os três passaram a ser investigados depois que Antônio postou na internet uma foto em que, supostamente, enforcava um morador de rua na Savassi usando uma corrente de ferro. Foi por meio do perfil dele no Facebook que a polícia chegou até os outros dois jovens.
Donato se referiu à fotografia como “uma brincadeira infeliz” e garantiu que o homem acorrentado sabia que era uma encenação. “Não tenho preconceito por ninguém. Não faço parte de movimento nenhum. Só acredito numa coisa: a liberdade de um acaba quando começa a do outro”, afirmou.
Já Marcus Vinícius disse fazer parte de um movimento nacionalista e afirmou que nunca agrediu ninguém. Ele ressaltou ainda que se relaciona bem com negros e homossexuais.
João Matheus Vetter, por sua vez, disse que foi preso por comentar a publicação de Donato. “Se ele (Donato) tem os problemas na cabeça dele, não posso fazer nada”. Na casa do jovem a polícia apreendeu vários uniformes camuflados do Exército, com o nome dele bordado na divisa, além de coturnos, soco-inglês, duas facas de guerra. uma touca ninja, uma camiseta com o emblema do Movimento Pátria Nossa Brasil e um exemplar da biografia de Adolf Hitler.
Os três podem pegar de dois a cinco anos por racismo e de um a três anos por formação de quadrilha.