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Estado de Minas

Irregularidades no IML de BH levam Ministério Público acionar a Justiça contra o Estado

O Ministério Público do Trabalho (MPT) pediu antecipação de tutela para que obras emergenciais sejam realizadas no prédio do Instituto Médico Legal (IML) da capital


postado em 18/04/2013 16:53 / atualizado em 18/04/2013 17:51

O juiz do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Marcos Penido, vai avaliar nos próximos dias o pedido antecipação de tutela feito pelo Ministério Público do Trabalho (MPT) para que haja obras emergenciais no Instituto Médico Legal (IML) de Belo Horizonte. Desde o ano passado, o órgão vem acompanhando a situação do prédio, que apresenta uma série de irregularidades.

No final de 2012, o MPT já havia entrado com um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC), porém não foi atendido. Por causa disso, em 15 de abril foi impetrado uma Ação Civil Pública contra o governo do Estado, pedindo indenização de R$ 20 milhões por danos morais coletivos para os funcionários que trabalham no IML, que estariam sendo submetidos em condições insalubres. Essa ação está marcada para ser julgada em agosto deste ano. Porém, os procuradores querem a antecipação de tutela para ter obras emergenciais no local.

Em agosto do ano passado, a Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) visitou o IML e constatou uma série de irregularidades. De acordo com os deputados, as condições de trabalho no local são insalubres e a estrutura do prédio está precária e sucateada. No edifício, construído em 1978, foram encontradas várias infiltrações. Os alojamentos dos servidores não separam homens e mulheres e os armários estão quebrados.

Também foi observada a falta de ventilação nas salas onde são armazenados os corpos, o que gera um odor forte. Faltam exaustores de ar nas dependências do edifício, segurança nos locais onde se encontram materiais inflamáveis e não há equipamentos adequados para prevenção de incêndios.

Na ação proposta pelo MPT, o órgão determina sejam feitas melhorias no prédio. Caso não seja cumprida, a penas prevista é de R$ 100 mil para cada irregularidade encontrada.

 


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