A Polícia Civil já sabe que a bala que atingiu a adolescente A.L.S., de 17 anos, é de pistola calibre 6.35, uma arma pequena. O projétil estava alojado na cabeça da jovem e foi retirado durante uma cirurgia. O laudo já consta no procedimento aberto pela Corregedoria da Polícia Civil para investigar se ela teria sido baleada pelo delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto. Os dois mantinham um relacionamento afetivo. O incidente aconteceu na estrada que liga Lavras Novas a Ouro Preto, no domingo.
A. e Toledo se conheceram quando ela ainda ela tinha 14 anos e morava com a família no mesmo prédio do delegado. Pessoas próximas ao casal afirmam que os dois se relacionavam desde então. Toledo nega que houvesse namoro e diz que a jovem o perseguia, apesar das fotos do casal com brindes e poses românticas postadas na página dela do Facebook. Em 19 de março, A. fez um registro de ocorrência acusando o policial de tê-la agredido com chutes e socos. Ela foi atendida no HPS e teria quebrado dois dedos.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, na qual o delegado chegou a cobrir licença de uma colega no ano passado, o indiciou pela agressão, oferecendo à jovem medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha. A Justiça decretou o afastamento entre a vítima e o agressor em 3 de abril – 11 dias antes do incidente. Toledo deveria ter sido intimado imediatamente, já que se tratava de uma medida urgente, mas o Tribunal de Justiça informou à corregedoria que o oficial de Justiça não conseguiu encontrá-lo. Ele estava lotado na Delegacia Especializada de Atendimento à Pessoa Deficiente e ao Idoso. O oficial de Justiça também deve ser chamado para depor.
Segundo a advogada do policial, Maria Amélia Tupynambá, a arma particular de Toledo é um revólver calibre 38, apreendido no apartamento dele, no Bairro Buritis, por uma equipe da corregedoria que cumpriu mandado de busca e apreensão. Ela afirma que Toledo não usava mais arma da corporação e que o recibo de devolução também foi recolhido na casa dele.
A. e Toledo se conheceram quando ela ainda ela tinha 14 anos e morava com a família no mesmo prédio do delegado. Pessoas próximas ao casal afirmam que os dois se relacionavam desde então. Toledo nega que houvesse namoro e diz que a jovem o perseguia, apesar das fotos do casal com brindes e poses românticas postadas na página dela do Facebook. Em 19 de março, A. fez um registro de ocorrência acusando o policial de tê-la agredido com chutes e socos. Ela foi atendida no HPS e teria quebrado dois dedos.
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, na qual o delegado chegou a cobrir licença de uma colega no ano passado, o indiciou pela agressão, oferecendo à jovem medidas protetivas previstas na Lei Maria da Penha. A Justiça decretou o afastamento entre a vítima e o agressor em 3 de abril – 11 dias antes do incidente. Toledo deveria ter sido intimado imediatamente, já que se tratava de uma medida urgente, mas o Tribunal de Justiça informou à corregedoria que o oficial de Justiça não conseguiu encontrá-lo. Ele estava lotado na Delegacia Especializada de Atendimento à Pessoa Deficiente e ao Idoso. O oficial de Justiça também deve ser chamado para depor.