O prefeito Marcio Lacerda disse nesse sábado que o município não vai incentivar nem oferecer drogas lícitas na política de redução de danos adotada para o tratamento de usuários de crack
Em BH, a internação depende de avaliação médica ou determinação judicial“Não podemos ter medidas de privação de liberdade de uma pessoa que é doente, que precisa de apoio e de reforçar os laços afetivosNossa rede é orientada para acolher e o dependente e cuidar dele de acordo com o casoA internação é um recurso que deve ser e é usado conforme cada situação.” Até junho, informou o secretário, serão três Cersams na capital.
Quanto à política de redução de danos, o secretário Marcelo Teixeira disse que não há promoção, apologia ou distribuição de drogas lícitas para substituição do crack“Nossa atuação é para promover autonomia e independência do cidadãoA prefeitura não faz distribuição de álcool, drogas ou tabaco”, explicou.
Apesar do posicionamento externado ontem, em entrevista publicada no Estado de Minas de quinta-feira o secretário classificou como “desejável” a política de substituição da pedra por drogas mais leves“Diante dessa situação (do consumo da droga, inclusive associada a outras), o ponto central será o crackSe o usuário conseguir largar primeiro o crack, ficando com o álcool e com o tabaco, e em seguida só com o tabaco, seria desejável dentro de uma estratégia de intervenção”, afirmou Teixeira.
Dengue
O secretário avaliou ainda os últimos números do balanço da dengue na capital