Em comunicado enviado à imprensa nesta quinta-feira, a PM esclareceu que “não há dúvidas de que houve condutas ilícitas, mas até o presente momento, não existem indícios suficientes para afirmar que os envolvidos concretizaram a fraude contra o concurso”A suspeita surgiu depois que um candidato foi flagrado usando um celular durante a provaDetido, ele confessou ter pagado para receber o gabarito do concursoA corporação afirmou que ele sequer conseguiu pontuação mínima para avançar à segunda fase do processo seletivoOutros candidatos investigados também tiveram baixo desempenhoPor isso, a PM acredita que não houve fraude, com vazamento das respostas da prova objetiva, mas sim um golpe praticado por oportunistas.
A corporação garante que as investigações são mantidas e, por ordem do comando, as denúncias serão apuradas com rapidez e transparênciaO Ministério Público foi acionado para acompanhar os trabalhos de investigaçãoSegundo a PM, este foi o maior concurso público da sua história, com cerca de 125 mil candidatos inscritos
Eliminados por uso de celular
Além do candidato flagrado utilizando o aparelho celular durante as provas e que denunciou a suposta fraude, outros 63 foram eliminados por descumprir a regra prevista no edital do concurso que proíbe o uso e o porte de aparelhos eletrônicos em sala de realização do exameEstas eliminações ocorreram no interior do EstadoSegundo a PM, ainda são apuradas as atas para saber quantos candidatos descumpriram a norma em Belo Horizonte.
O gabarito oficial das provas está disponível no site da PMMG.