O delegado Luiz Cláudio Freitas do Nascimento, que apura o desaparecimento de Emily Ketlen Ferrari, de 7 anos, deve pedir à Justiça a quebra do sigilo telefônico de pessoas que estão sendo interrogadas por ele na investigação. Desde domingo, familiares, amigos, professora e pessoas próximas a Emily estão prestando depoimento. A menina desapareceu no sábado, enquanto brincava em frente ao portão de sua casa, em Rio Pardo de Minas, Norte do estado. A polícia não descarta possibilidades como tráfico internacional de crianças, sequestro ou homicídio. “Estamos ouvindo o depoimento de todos os que conviviam diariamente com a criança para determinar a linha de investigação”, disse o policial.
Ontem o delegado solicitou à Justiça que fosse feito comunicado à Polícia Federal e à Interpol, pedindo reforço na fiscalização em portos e aeroportos, principalmente nos embarques internacionais, na tentativa de evitar que a criança seja retirada do país. Também foi enviado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao setor de Registro Tardio de Nascimento, a informação sobre o desaparecimento. A medida visa a evitar que uma nova certidão seja emitida. Também foi encaminhado na tarde de ontem ofício à Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Belo Horizonte, pedindo apoio na investigação. O representante da Polícia Civil aguarda autorização da família para que a foto da menina seja divulgada pelo programa de pessoas desaparecidas, Alerta Minas.
“Estamos fazendo buscas na área rural e nos arredores da cidade. Esse é o nosso principal objetivo agora”, afirma Nascimento, dizendo acreditar que até quinta-feira todos os suspeitos já terão prestado depoimento. Uma das linhas de investigação considera que o sumiço possa estar ligado a desavenças familiares, suspeita que foi reforçada por declarações prestadas ontem por um das seis pessoas ouvidas. O pai da menina, Leando Gomes, é separado da mãe, a esteticista Tatiany Ferrari Viana, e mora em Taiobeiras, também no Norte do estado, distante 50 quilômetros de Rio Pardo, onde a criança vive com a mãe. Ele tem autorização para ver a filha periodicamente.
BUSCAS Desde sábado é grande a mobilização dos moradores da cidade de aproximadamente 30 mil habitantes. Segundo Deraldo Viana Costa Júnior, de 21 anos, tio da menina, várias pessoas ficaram até as 4h da manhã buscando pistas de Emily. “Ela conhecia todo mundo. Toda a cidade está chocada.” A mãe de Emily, que é esteticista, disse não ter suspeitas sobre nenhuma pessoa. Segundo ela, no sábado, Emily foi com a avó à igreja e saiu para almoçar com o pai. Quando chegou, por volta das 15h30, ela disse que iria brincar de boneca. “Eu ainda disse para ela esperar um pouco, que eu só iria atender uma cliente e depois ficaria com ela”, contou. “Todo mundo está ajudando e eu tenho a esperança de encontrar a minha filha.”
Ontem o delegado solicitou à Justiça que fosse feito comunicado à Polícia Federal e à Interpol, pedindo reforço na fiscalização em portos e aeroportos, principalmente nos embarques internacionais, na tentativa de evitar que a criança seja retirada do país. Também foi enviado ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ao setor de Registro Tardio de Nascimento, a informação sobre o desaparecimento. A medida visa a evitar que uma nova certidão seja emitida. Também foi encaminhado na tarde de ontem ofício à Delegacia de Pessoas Desaparecidas de Belo Horizonte, pedindo apoio na investigação. O representante da Polícia Civil aguarda autorização da família para que a foto da menina seja divulgada pelo programa de pessoas desaparecidas, Alerta Minas.
“Estamos fazendo buscas na área rural e nos arredores da cidade. Esse é o nosso principal objetivo agora”, afirma Nascimento, dizendo acreditar que até quinta-feira todos os suspeitos já terão prestado depoimento. Uma das linhas de investigação considera que o sumiço possa estar ligado a desavenças familiares, suspeita que foi reforçada por declarações prestadas ontem por um das seis pessoas ouvidas. O pai da menina, Leando Gomes, é separado da mãe, a esteticista Tatiany Ferrari Viana, e mora em Taiobeiras, também no Norte do estado, distante 50 quilômetros de Rio Pardo, onde a criança vive com a mãe. Ele tem autorização para ver a filha periodicamente.
BUSCAS Desde sábado é grande a mobilização dos moradores da cidade de aproximadamente 30 mil habitantes. Segundo Deraldo Viana Costa Júnior, de 21 anos, tio da menina, várias pessoas ficaram até as 4h da manhã buscando pistas de Emily. “Ela conhecia todo mundo. Toda a cidade está chocada.” A mãe de Emily, que é esteticista, disse não ter suspeitas sobre nenhuma pessoa. Segundo ela, no sábado, Emily foi com a avó à igreja e saiu para almoçar com o pai. Quando chegou, por volta das 15h30, ela disse que iria brincar de boneca. “Eu ainda disse para ela esperar um pouco, que eu só iria atender uma cliente e depois ficaria com ela”, contou. “Todo mundo está ajudando e eu tenho a esperança de encontrar a minha filha.”