Os trabalhadores gostaram da proposta e entregaram os documentos pessoais para um empregado do empresário paulistaTodos foram transportados para a fazenda, onde iriam trabalharAo chegarem no local, se depararam com uma situação diferente do que foi informado a elesO alojamento não possuía colchão ou cobertor, não havia água potável e nem instalações sanitárias
De acordo com o MPF, quando tinham de fazer as necessidades fisiológicas, os trabalhadores eram obrigados a utilizar uma mataOs banhos eram em um local aberto e com a utilização de baldes e copos com água, que às vezes era fria
A rotina de trabalho também era exaustivaOs operários tinham de trabalhar todos os dias, sem nenhum descanso Além disso, segundo a denúncia, “os intervalos para repouso e refeição, por diversas vezes, eram inferiores a uma hora, não sendo raros os casos em que não se prolongavam por mais de 20 ou 30 minutos”Um empregado do empresário, ainda andava armado pela fazenda para intimidar às vítimas e impedir o abandono do trabalho
O crime de redução à condição análoga a de escravo tem pena que varia de dois a oito anos; o de aliciamento, um a três anos de prisãoOs acusados irão responder pelo menos 16 vezes por cada delito, já que este foi o número de vítimas encontradas pelos auditores do Ministério do Trabalho e Emprego durante a inspeção.