Uma quadrilha especializada em desviar medicamentos da Prefeitura de Belo Horizonte, adquiridos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), foi desmantelada nesta quarta-feira durante uma operação da Polícia Federal, em parceria com a Controladoria-Geral do Município e a Secretaria Municipal de Saúde. Quatro pessoas foram presas, entre elas, uma servidora pública que trabalhava há 15 anos na Farmácia Distrital do Barreiro. A mulher é apontada como a líder do grupo, que já provocou um rombo superior a R$ 800 mil ao cofre municipal.
As investigações começaram há um ano, quando a PBH desconfiou do desvio de medicamento na farmácia. De acordo com a PF, a mulher, que não teve o nome divulgado, conseguiu uma forma de burlar o software que registrava as entradas e saídas de medicamentos, que eram usados para abastecer Centros de Saúde e Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) da capital. Ela duplicava o registro de saída dos remédios e os desviava.
O marido da mulher ajudava no transporte. Ele seguia em um veículo até a farmácia, onde faziam o carregamento. Em seguida, levava a carga até um atravessador. Os medicamentos eram guardados para uma farmácia em Ibirité, na Grande BH, que os distribuía para outras quatro filiais em Ribeirão das Neves.
A maioria dos remédios desviados da PBH era de tarja preta. Porém, durante as investigações, a PF encontrou medicamentos diferentes nas farmácias, inclusive, medicamentos internacionais que são proibidos de serem vendidos no Brasil.
O quadrilha estava sendo monitorada. Nesta quarta-feira, a líder da quadrilha e o marido dela foram presos em flagrante enquanto desviavam medicamentos da farmácia do barreiro. Os outros dois presos, que também não tiveram os nomes divulgados, são atravessadores e foram localizados na rua.
Para o secretario municipal de Saúde, Marcelo Teixeira, a quadrilha pode ter faturado bem mais do que R$ 800 mil. “Esse valor do medicamento é o que a Prefeitura comprava no atacado. Eles podem ter feito a venda à varejo, que sai mais caro”, afirma. Segundo o secretario, o caso foi descoberto há um ano, e a mulher não foi afastada, para manter o sigilo e ser descoberto todos os passos da quadrilha.
As investigações começaram há um ano, quando a PBH desconfiou do desvio de medicamento na farmácia. De acordo com a PF, a mulher, que não teve o nome divulgado, conseguiu uma forma de burlar o software que registrava as entradas e saídas de medicamentos, que eram usados para abastecer Centros de Saúde e Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) da capital. Ela duplicava o registro de saída dos remédios e os desviava.
O marido da mulher ajudava no transporte. Ele seguia em um veículo até a farmácia, onde faziam o carregamento. Em seguida, levava a carga até um atravessador. Os medicamentos eram guardados para uma farmácia em Ibirité, na Grande BH, que os distribuía para outras quatro filiais em Ribeirão das Neves.
A maioria dos remédios desviados da PBH era de tarja preta. Porém, durante as investigações, a PF encontrou medicamentos diferentes nas farmácias, inclusive, medicamentos internacionais que são proibidos de serem vendidos no Brasil.
O quadrilha estava sendo monitorada. Nesta quarta-feira, a líder da quadrilha e o marido dela foram presos em flagrante enquanto desviavam medicamentos da farmácia do barreiro. Os outros dois presos, que também não tiveram os nomes divulgados, são atravessadores e foram localizados na rua.
Para o secretario municipal de Saúde, Marcelo Teixeira, a quadrilha pode ter faturado bem mais do que R$ 800 mil. “Esse valor do medicamento é o que a Prefeitura comprava no atacado. Eles podem ter feito a venda à varejo, que sai mais caro”, afirma. Segundo o secretario, o caso foi descoberto há um ano, e a mulher não foi afastada, para manter o sigilo e ser descoberto todos os passos da quadrilha.