De acordo com o analista ambiental do setor de fauna do Ibama, Júnio Silva, as denúncias partiram das cidades de Nova Lima, Betim, Contagem, Belo Vale Brumadinho, Esmeraldas, Ribeirão das Neves e Ouro PretoNesse último município, dentro do distrito de Glaura, o Ibama marcou presença com uma investigação minuciosaUm fazendeiro local mostrou para os especialistas a carcaça de um pequeno veado atacado pelo algoz misteriosoAnalisando as característica da mordida e as pegadas deixadas no terreno, os analistas ambientais desconfiaram de ferimentos causados por uma onça parda
A partir da suspeita, instalaram câmeras em uma árvore da fazenda e, enfim, conseguiram flagrar o felinoOs passos sorrateiros do bicho foram gravados durante a madrugadaDe acordo com Ibama, as onças pardas têm hábitos noturnos e podem chegar ainda jovens ao peso médio de 35 quilos, alcançando, quando adultos, até 60 quilosOs felinos atacam por reação natural de sobrevivência na natureza “Às vezes a fazenda está no território dela
Alívio ou não para os moradores, o fato é que os ataques saíram do mundo do folcloreMoradores se lembraram da história do chupa-cabra, que, em meados da década de 1990, mexeu com o imaginário popular devido aos supostos ataques a animais em zonas rurais de Porto Rico, Nicarágua, Chile, México e BrasilEmbarcaram também na crença do monstro chamado de caboclo-d’água que se tornou, ao longo do tempo, o principal suspeito de matar bezerros, dizimar criações e atacar pessoas que se banhavam em Minas