De acordo com a Polícia Militar (PM), Pablo foi achado por volta das 7h30 por um morador da cidade. O menino estava perto de uma represa localizada em uma propriedade rural perto do local onde desapareceu.
O trabalhador rural que encontrou a criança disse que estava indo buscar as vacas no pasto para a ordenha quando viu o menino caído, de cabeça para baixo e com a roupa suja de terra, em um buraco por onde os animais costumam passar. Assustado, ele chamou a PM. Em seguida, a criança moveu uma das pernas. Os policiais verificaram que a criança apresentava sinais vitais e a levaram para o hospital.
Pablo deu entrada com um quadro de hipotermia e desidratação, mas sem marcas de agressão sexual ou física. Ele já recebeu soro, alimentação e vai fazer um exame de raio-x no tórax que vai indicar se ele apresenta algum problema respiratório. Após o resultado, o menino será transferido para a Santa Casa de Araguari. A criança é acompanhada pelos pais. Após tomar uma mamadeira, o pequeno pediu chocolate e abraçou a mãe.
As buscas pela criança mobilizaram militares do Exército, bombeiros, além de policiais civis, militares e voluntários que percorreram áreas de mata fechada. Um helicóptero e cães farejadores foram usados nas buscas. Os pais do menino, que é filho único, trabalham na fazenda há três meses e perceberam a ausência do menino às 17h30 de quinta-feira. Ambos pensavam que Pablo estava na companhia do outro e, ao ser encontrarem, descobriram que a criança havia desaparecido.
Os pais disseram que o menino vestia apenas uma blusa. As pegadas da criança terminavam na porteira de acesso à fazenda. A suspeita era de que a criança tivesse sido raptada ou até atacada por um animal. (Com informações de Antônio Pimenta - TV Vitoriosa)
Emilly Ferrari
Enquanto a família do pequeno Pablo comemora, os familiares da menina Emilly Ketlen Ferrari, de 7 anos, ainda sofrem com o desparecimento dela em Rio Pardo de Minas, Norte do estado. Ela está sumida desde sábado, 4 de maio, quando brincava na porta de casa.
De acordo com o delegado que coordena as investigações, Luiz Claudio do Nascimento, 70% do efetivo a cidade está por conta desse caso. A mobilização não ocorre apenas na Polícia Civil, os moradores também estão envolvidos espalhando cartazes com a foto de Emilly foram espalhadas por carros, portas de lojas, lanchonetes, restaurantes, agências bancárias e todo tipo de estabelecimento da cidade.
No fim de semana, a polícia reconstitui o momento em que Emilly pode ter sido raptada na porta de casa. Parentes, vizinhos es testemunhas participaram dando detalhes sobre a última vez que viram a menina. A polícia acredita que ela foi raptada entre 17h e 17h15. Nesta segunda-feira, o delegado vai ouvir novamente a mãe de Emilly e outra testemunha.