Segundo ele, um tio da garota contou que viu a menina às 17h10 do sábado na porta da casa da família, na chamada Cidade Alta de Rio PardoUma vizinha afirmou que chegou ao local às 17h17, quando a criança já tinha sumido“Diante dessas informações, tenho certeza de que a menina foi levada por alguém no intervalo de sete minutos”, assegurou o policial
Ele salienta que, como em Rio Pardo não há sistemas de filmagem em ruas e lojas e ninguém presenciou o momento em que Emilly desapareceu, a polícia teve de começar as investigações do zero e nenhuma hipótese pode ser descartada para o caso“Mas tudo indica que foi coisa planejada e premeditada”, assegurou o delegadoEle considera como uma pista importante a informação de uma testemunha de que um carro preto com vidros escuros foi visto na cidade na mesma hora que Emilly desapareceuContudo, a testemunha não anotou a placa do carro e alegou não ter visto a fisionomia do motorista, o que dificulta as investigações
“Com certeza, foi alguém que passou e pegou a minha filha”, afirmou ontem a esteticista Tatiany Ferreira Viana, de 29 anosOntem, ela voltou a ser ouvida na delegacia com outros parentes e vizinhosA polícia investiga a possibilidade do desaparecimento de Emilly estar relacionado com vingança por desavenças familiares
O sumiço de Emilly – que, de acordo com a família, é hiperativa e sofre de um problema de formação congênita (agenesia de corpo caloso) – alterou a rotina de Rio Pardo, cidade de 30 mil habitantes, a 681 quilômetros de Belo HorizonteToda população se mobilizou para tentar encontrar a garota, sendo afixados cartazes com a foto dela e telefones da família em lojas, restaurantes, lanchonetes, postos de gasolina e agência bancáriaTambém foi iniciada uma campanha pelas redes sociais na internet.