Os motoristas que passarm pelas ruas do Centro da capital na manhã desta terça-feira precisaram ter paciência, pois várias manifestações deixam o trânsito complicado na região.
Na Praça Sete, os servidores se reuniram ao grupo que protestava na Praça Milton Campos contra a 11ª rodada de licitações de blocos para a exploração de petróleo e gás natural e a privatização de barragens.
Representantes do Movimento dos Sem Terra (MST) também protestam contra o pedido de adiamento do julgamento do fazendeiro Adriano Chafik, acusado de comandar o ataque ao acampamento Terra Prometida, em Felisburgo, no Vale do Jequitinhonha, quando cinco pessoas morreram. Após o encontro, eles se dispersaram em direções opostas da Avenida Afonso Pena.
Greve continua
Durante a assembleia desta manhã, os trabalhadores do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (Sindibel) decidiram pela continuidade da greve, no entanto, a instituição informou que vai cumprir, a partir de quarta-feira, a determinação do TJMG a respeito da escala mínima para os servidores paralisados.
A justiça determinou que o Sindicato dos Médicos do Estado de Minas Gerais (Sinmed-MG), o Sindicato dos Odontologistas de Minas Gerais (Somge) e o Sindibel garantam escalas mínimas de 70% para os médicos grevistas e de 50% para os dentistas e demais servidores. O Sindbel informou que vai recorrer da decisão. As escolas municipais que aderiram à greve continuam fechadas. A próxima assembleia dos trabalhadores está marcada para o dia 20 de maio, às 14h, na Praça da Estação.