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Estado de Minas

Mais policiais são apontados como suspeitos de crimes no Vale do Aço


postado em 16/05/2013 06:00 / atualizado em 16/05/2013 06:44

O presidente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa, deputado estadual Durval Ângelo (PT), pediu ontem ao Ministério Público, ao governo do estado e à Polícia Civil a prisão e o afastamento de cinco policiais civis do Vale do Aço por suspeita de envolvimento na morte do jornalista Rodrigo Neto, de 38 anos, assassinado em 7 de março, em Ipatinga. O parlamentar disse que, com base nas investigações da força-tarefa que atua na região para apurar a morte do repórter, do colega dele, o fotógrafo Walgney Carvalho, de 43, e de outras 30 pessoas, chegou-se a suspeitas sobre dois delegados e três agentes.

Dois inquéritos da Corregedoria da Polícia Civil apresentados pelo parlamentar investigam a participação dos cinco e de três empresários em um esquema de legalização de veículos roubados, facilitação de obtenção de carteiras de motoristas e pagamento de propina para liberação de placas de automóveis. “O jornalista ameaçou denunciar essas atividades e lesar um dos braços mais lucrativos dos policiais corruptos da região”, disse o presidente da comissão. A Polícia Civil não comenta o caso.


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