Jornal Estado de Minas

Prefeitura nega surto de cinomose no Centro de Zoonoses de BH

Protetores dos animais denunciaram que animais entravam sadios no Centro de Zoonoses e saíam contaminados, passando a doença para outros cachorros da rua

Maíra Cabral
Dias após a assembleia pública realizada pela Comissão de Saúde e Saneamento para discutir um suposto surto de cinomose, no Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), a prefeitura volta a negar acusações de ativistas nesta sexta-feira
Maria Tereza da Costa Oliveira, Gerente de Vigilância em Saúde garante que não há um surto da enfermidade no local“Não fazemos exames, mas com os diagnósticos clínicos feito nos animais quando chegam, podemos garantir que apenas um ou outro estão contaminados”, afirma.

Em entrevista ao Meu Mascote, o Coordenador do Núcleo Fauna de Defesa Animal, Franklin Oliveira, disse que animais sadios eram misturados àqueles que ainda não tinham diagnóstico pronto, fazendo com que os doentes contaminassem os outros dentro CCZMaria Tereza também nega a acusação e garante que “se o animal estiver sintomático, ele é separado”“Apenas os saudáveis ficam juntos”, afirma.

A reunião realizada nessa terça-feira foi requerida pelo vereador Juninho Paim (PT) após denúncia de Hamila Rodrigues, presidente da ONG Superação AnimalDe acordo com ela, cães recolhidos nas ruas e levados para o CCZ de Belo Horizonte, para fins de vacinação ou castração, estariam deixando o local doentes