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Estado de Minas

Macaco esperto e fujão mobiliza Corpo de Bombeiros em Montes Claros


postado em 18/05/2013 07:00 / atualizado em 18/05/2013 07:07

(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
(foto: Corpo de Bombeiros/Divulgação)
Dezenas de pessoas se concentraram numa rua do bairro Edgar Pereira, de Montes Claros (Norte de Minas) para acompanhar uma cena incomum na área urbana: a captura de um macaco com o tamanho de um metro de altura pelo Corpo de Bombeiros. Um macaco guariba (cujo nome científico é Alouatta caraia) fugiu logo depois de chegar à unidade do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O bicho (um macho jovem) tinha sido resgatado pela Polícia Militar de Meio Ambiente em Mato Verde (na mesma região), onde apareceu em um bairro, quinta-feira à tarde.

O primata chegou à unidade do Ibama no bairro Edgar Pereira por volta das 21 horas de anteontem, recebendo o tratamento adequado. Mas, ontem de manhã, conseguiu abrir a porta da jaula e ganhou a rua, indo parar em cima de um muro de uma casa nas proximidades, onde foi resgatado pelos bombeiros. “Trata-se do tipo de animal que tem muita habilidade para abrir porta e fugir”,disse o chefe do Ibama em Montes Claros, Rafael Macedo Chaves.

De acordo com o comando do Batalhão do Corpo de Bombeiros em Montes Claros, a equipe da corporação “teve que agir com bastante perícia e agilidade para não permitir uma nova fuga” e, “com a utilização de técnicas e equipamentos específicos, o animal foi resgatado com vida e sem ferimentos” e levado de volta para o Ibama, que, agora, vai promover sua reintrodução na natureza.

No boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar de Meio Ambiente, consta que moradores de Mato Verde solicitaram o resgate do macaco, alegando que ele “estava causando medo à população”. Porém, o professor Santos D Ângelo, do departamento de Biologia Geral da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), explica que o guariba não ataca ninguém. “É um animal vegetariano, que se alimenta exclusivamente de folhas e frutos. Ele vive em matas ciliares, dando preferência para as matas mais altas”, explica. Ainda segundo o biólogo. A espécie vive no cerrado e regiões de caatinga e, além do Brasil, ocorre em outros países da América Latina como Argentina, Paraguai e Bolívia. O guariba tem um período de 20 anos, em média


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