“Muitas são do Rio, São Paulo, Fortaleza e Pernambuco”, contaAs mulheres pedem sugestões de boates e perguntam quais os pontos de prostituição mais lucrativos“Pedem sugestões de locais para hospedagem: hotéis baratos, quitinetes, pensõesA gente pesquisa e manda os preçosNa Copa, as ruas vão encher para danar”, acrescentou.
A Aprosmig estima que haja cerca de 80 mil prostitutas em BH, incluindo as 30 mil que trabalham nas ruas“Os pontos estão cheios, a tendência é ocupar novas ruasElas buscam locais onde historicamente já há esse tipo de serviço, como o entorno da lagoa”, informou
Ela acredita que a presença das prostitutas inibe crimes“Se tem garota ali, não vai ter marginalidade para roubar ninguémEla serve de vigia
Já vi briga de cliente com prostituta e até gente fazendo sexo fora do carroEles não têm o menor respeito - Moradora do Mangabeiras
Se tem garota ali, não vai ter marginalidade para roubar ninguémEla serve de vigiaSe perceber alguém fazendo algo errado, chama a polícia - Cida Vieira, presidente da Associação de Prostitutas de Minas Gerais
Se tem garota ali, não vai ter marginalidade para roubar ninguémEla serve de vigiaSe perceber alguém fazendo algo errado, chama a polícia - Cida Vieira, presidente da Associação de Prostitutas de Minas Gerais
Novatas pagam diária
Os pontos estão cheios demais”, reclamou.
As novatas que tentam um espaço são expulsas ou acabam pagando uma espécie de diária, que pode chegar a R$ 50, para as veteranas“Tem gente que cobra pela ruaNa minha rua, não cobro de ninguém, mas também ninguém fica”, disse.
Carla contestou a denúncia de que a prostituição favorece o uso de drogas“É comum moradores chamarem a polícia, falando que a gente está com drogaA polícia vem e não acha nadaAqui, a gente não deixa ficar garota que usa ou vende droga”, garantiu
PBH promove cadastramento
A prefeitura informou que vai abordar as prostitutas na região“Estamos fazendo um mapeamento para saber em que locais elas trabalham”, afirmou o secretário da Regional Pampulha, Humberto Pereira de AbreuDepois, assistentes sociais conversarão com elas, para saber a história de cada umaFeita em parceria com igrejas e organizações não governamentais, a iniciativa não pretende reprimir ou constranger ninguém“Queremos saber por que estão láO objetivo também é identificar usuários de drogas e oferecer um caminho para que saiam dessa situação”, explica.
Segundo Abreu, o projeto é desenvolvido há quase 10 anos no Bairro Santa Branca, na mesma região, onde três mulheres deixaram a prostituiçãoEle disse ainda que não há estimativa de quantas pessoas trabalham na orla “O trabalho é feito por causa das drogas, não tem relação com sexoA pessoa pode ficar lá, tranquila, tem o direito de ir e vir, de trabalhar livremente”, ressalta
O presidente da Associação dos Amigos da Pampulha (Apam), Flávio Marcus Ribeiro de Campos, afirmou que o cadastramento já é uma forma de coibir a prostituição na regiãoO ideal, segundo ele, é que as mulheres sejam direcionadas para locais mais apropriados que não sejam perto das casas.
As novatas que tentam um espaço são expulsas ou acabam pagando uma espécie de diária, que pode chegar a R$ 50, para as veteranas“Tem gente que cobra pela ruaNa minha rua, não cobro de ninguém, mas também ninguém fica”, disse.
Carla contestou a denúncia de que a prostituição favorece o uso de drogas“É comum moradores chamarem a polícia, falando que a gente está com drogaA polícia vem e não acha nadaAqui, a gente não deixa ficar garota que usa ou vende droga”, garantiu
PBH promove cadastramento
A prefeitura informou que vai abordar as prostitutas na região“Estamos fazendo um mapeamento para saber em que locais elas trabalham”, afirmou o secretário da Regional Pampulha, Humberto Pereira de AbreuDepois, assistentes sociais conversarão com elas, para saber a história de cada umaFeita em parceria com igrejas e organizações não governamentais, a iniciativa não pretende reprimir ou constranger ninguém“Queremos saber por que estão láO objetivo também é identificar usuários de drogas e oferecer um caminho para que saiam dessa situação”, explica.
Segundo Abreu, o projeto é desenvolvido há quase 10 anos no Bairro Santa Branca, na mesma região, onde três mulheres deixaram a prostituiçãoEle disse ainda que não há estimativa de quantas pessoas trabalham na orla “O trabalho é feito por causa das drogas, não tem relação com sexoA pessoa pode ficar lá, tranquila, tem o direito de ir e vir, de trabalhar livremente”, ressalta
O presidente da Associação dos Amigos da Pampulha (Apam), Flávio Marcus Ribeiro de Campos, afirmou que o cadastramento já é uma forma de coibir a prostituição na regiãoO ideal, segundo ele, é que as mulheres sejam direcionadas para locais mais apropriados que não sejam perto das casas.