Jornal Estado de Minas

Justiça nega liberdade a ajudante de pedreiro que matou advogada em BH

A juíza da Vara de Inquéritos, Lucimeire Rocha, negou o pedido de liberdade provisória impetrado pela defesa do ajudante de pedreiro Rafael Santos Silva, 20 anos. Ele é acusado de latrocínio e confessou que invadiu a casa e matou a advogada Maria Lúcia dos Santos Miranda, de 70 anos

Luana Cruz, Paulo Filgueiras, Cristiane Silva, Daniel Camargos, Mateus Parreiras, Pedro Rocha Franco, Luciane Evans, Leandro Couri
- Foto: Rafael Santos Silva, 20 anos, confessou ter matado a advogada Maria Lúcia dos Santos Miranda, de 70 anos
O ajudante de pedreiro Rafael Santos Silva, 20 anos, que confessou ter matado a advogada Maria Lúcia dos Santos Miranda, de 70 anos dentro de casa na Rua Prados, Bairro Padre Eustáquio, Região Noroeste de Belo Horizonte, vai continuar presoA juíza da Vara de Inquéritos, Lucimeire Rocha, negou o pedido de liberdade provisória impetrado pela defesa do acusadoA decisão é de quarta-feira e deixou a família da advogada aliviada

Rafael conseguiu entrar no imóvel usando a cópia da chaveEle havia trabalhado em uma obra na residência e fez a cópiaO crime aconteceu em 12 de fevereiro deste ano na casa da idosaMãe de três filhos adultos, a advogada vivia sozinha e naquela tarde ela recebeu uma visita inesperadaRafael ficou no local das 13h até 19h30Neste horário, ele saiu e voltou após cinco minutosA polícia acredita que ele retornou para pegar algum objeto que o incriminava

O corpo de Maria Lúcia só foi encontrado na manhã do dia seguinte, caído na garagem do imóvel, ao lado de um carro
Foi uma vizinha quem acionou a polícia depois de estranhar que a aposentada não tinha colocado o lixo para foraLaudos do Instituto Médico Legal (IML) apontam que a advogada foi enforcada e espancadaVários cômodos da casa foram revirados e apenas um celular foi roubado

Maria Lúcia era advogada e e fiscal aposentada do Ministério do Trabalho - Foto: Beto Magalhães/EM DA PressEle foi preso no dia 11 de abril em cumprimento de mandado de prisão dentro de casa, no Bairro Betânia, na Região Oeste da capitalSegundo a polícia, o ajudante planejou friamente o crime, arquitetando a questão da chave e depois a invasãoEle responde pelo crime de latrocínio, roubo seguido de morte

A filha da advogada, Vânia Paiva, ficou aliviada com a decisão da Justiça dizendo que um criminoso tão cruel não pode ficar solto, pois seria um enorme risco para a sociedadeSomente depois da prisão do acusado, a filha conseguiu volta à casa da mãe, porque ficava aterrorizada com hipótese de liberdade do assassino