A jovem agia na capital mineira dando cheques sem fundo durante a compra de alguns objetos pessoais, na maioria roupasPara Zanone Emanuel de Oliveira, que defende a acusada, ela não tentou aplicar nenhum golpe“Ela pagou quase todo mundoPorém, quando saiu a prisão preventiva pela morte do pai dela, não teve a possibilidade de encontrar os credoresNeste caso, na minha opinião, não se trata de estelionatoFoi mais um desacordo comercial do que um golpeO primordial é tentar ressarcir os danos causados, e é o que queremos”, explica o defensor
Durante a audiência, o juiz vai ouvir testemunhas de defesa e acusação, além da ré
Morte do pai
A estudante ainda terá de enfrentar o banco dos réus sob a acusação de arquitetar a morte do próprio paiÉrika foi denunciada pelo Ministério Público por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e mediante dissumulação)Conforme a denúncia, a jovem contou com o apoio do então namorado Paulo Ricardo de Oliveira Ferraz, 19, e do sogro, o cabo da Polícia Militar, Santos das Graças Alves Ferraz, de 47, para matar o paiMário José foi executado a tiros em agosto de 2010O corpo foi achado com três tiros às margens da BR-356, em Nova Lima, na Grande BH.
Conforme a denúncia do Ministério Público, Érika e o pai tramavam juntos um golpe com seguros de vidaMário contratou três apólices que somavam R$ 1,2 milhãoÉrika era a única beneficiáriaO plano de pai e filha era encontrar um corpo para forjar a morte dele
Depois do crime, a polícia seguius os passos da jovem, que ficou foragida, por quase dois anosEla foi capturada em uma casa de prostituição no Rio de JaneiroAlém do crime contra o pai, Érika responde a vários processos de estelionato por golpes aplicados em lojas de BHA mulher, que morava no Bairro Belvedere, região centro-sul, fazia fotocópias de cheques e fazia compras com eles no comércio da capital