Foi confirmada nesta quarta-feira a terceira morte em decorrência de gripe em Minas Gerais neste ano. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES), a terceira vítima é uma mulher de 31 anos, moradora de Curvelo, Região Central do estado. Exames confirmaram que ela havia sido infectada pelo vírus H1N1, da chamada gripe suína. Dentre as outras duas mortes confirmadas, uma também foi por H1N1 e a outra pelo influenza B. Pelo menos outros dois casos são investigados no estado, um em Uberaba, no Triângulo, e outro em Poços de Caldas, Região Sul.
A secretaria já havia confirmado que um homem de 58 anos, morador de Extrema, no Sul de Minas, faleceu no começo de maio em decorrência da gripe em um hospital do interior paulista. A segunda morte também foi de uma moradora do Sul do estado. A vítima tinha 47 anos e morreu em Pouso Alegre.
Por causa de uma epidemia de gripe que já matou 55 pessoas e contaminou mais de 1,8 mil em São Paulo, a Secretaria de Estado de Saúde (SES) decidiu antecipar para maio o programa de combate à doença. A antecipação da campanha se justifica, segundo o órgão, no grande fluxo de pessoas entre os dois estados vizinhos. A campanha visa medicar o paciente, principalmente do grupo de risco, nas primeiras 48 horas após o aparecimento dos sintomas da gripe, caracterizada por febre alta com tosse ou dor de garganta, prostração e dor no corpo.
Um novo protocolo de combate à influenza foi estabelecido em 2013 pelo governo federal. A partir deste ano, pacientes do grupo de risco – gestantes, crianças menores de 2 anos, idosos e portadores de doenças crônicas – que não se vacinaram, mas tiveram contato com alguém que contraiu a gripe, também receberão o tratamento com oseltamivir, medicamento usado no combate ao vírus, mesmo sem apresentar os sintomas da doença.