Mesmo assim, a pró-reitora de Assuntos Comunitários da UFV, Sylvia do Carmo Castro Franceschini, afirma que a instituição mantém parceria com a Polícia Militar e diante de denúncias de trote em via pública os militares são chamados“A abordagem da PM tem o objetivo de dispersar o movimento e evitar agressões”Segundo ela, a universidade promove todos os anos atividades de recepção e integração de calouros e veteranos
Na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), entre os 24 cursos oferecidos pela instituição, pelo menos em 14 houve trote neste ano
A pró-reitora de Assuntos Comunitários da UFTM, Rosimar Querino, reconhece que em muitos casos o trote ocorre porque os alunos aceitamMas destaca as circunstâncias que existem atrás desses atos“Há toda uma pressão dos colegas que tratam o trote é como uma prova para integração dos calouros”, dizNa universidade, a proibição é recenteFoi em 13 de maio que a reitoria publicou a resolução que veta o trote, sob pena de punição pelo descumprimentoA universidade, segundo Rosimar, mantém um sistema de vigilância para coibir as práticas e tem caixas de descarte nas portarias para barrar a entrada dos “apetrechos”, como placas, boinas ou qualquer objeto que o calouro tenha que usar
JEQUITINHONHA Na Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri (UFVJM), a resolução que proíbe o trote já foi responsável pela punição de seis alunos que desacataram a normaO pró-reitor de Assuntos Comunitários da instituição, Herton Pires, explica que mesmo com o consentimento dos calouros as manifestações não são aceitas pela universidadeEle conta que as atividades ainda feitas nas ruas são banidas porque podem se transformar em um problema de grande repercussão e envolver negativamente a universidadeAlém disso, segundo ele, o trote atenta contra a dignidade dos alunos(Colaborou Guilherme Paranaiba)