A recepção aos alunos novatos na cidade é severa e inclusive obriga o calouro a mudar o seu jeito de falarUm dos casos é o da palavra "acho", que deve ser trocada pela palavra "penso", caso contrário o estudante está sujeito a puniçõesSegundo relatos dos entrevistados, calouros podem ser obrigados a beber cachaça, comer cebola, ficar sem talher e tomar óleo de cozinha caso transgridam as “leis” das repúblicasA Ufla proíbe o trote desde 2008 e prevê penalidades para quem o praticaA transgressão é considerada falta grave, implicando em advertência, suspensão ou até mesmo desligamento da instituiçãoA Ufla incentiva também o trote solidário e promove campanhas de doação de sangue, como forma de integrar os alunos, além de ter criado o disque trote, para que as vítimas possam denunciar os abusos.
Na Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop) a história de desrespeito se repeteOs estudantes ouvidos pelo EM também informaram que os trotes ocorrem frequentemente o nas repúblicas federais e agora estão têm se estendido para as repúblicas particulares
De acordo com a vice-reitora da Ufop Célia Maria Fernandes Nunes, a universidade trabalha com programas de acolhida aos estudantes para promover a integração de veteranos e calourosEntre outras ações, tem buscado também a aproximação das famílias para criar um ambiente de cuidado com os alunos“Nossa política é de total repúdio ao trote, que consideramos uma afronta aos princípios humanos e às garantias individuais”, afirma