A Polícia Civil de Minas Gerais entrou em greve nesta segunda-feira. A decisão foi tomada em uma assembleia em 24 de maio. A categoria reivindica a revisão da Lei Orgânica da Polícia Civil, que define o plano de carreira da corporação, entregue à Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) para avaliação dos deputados estaduais. Ao meio-dia, haverá um ato público da categoria no pátio da sede do legislativo mineiro, que fica na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Também de acordo com a cartilha, durante a greve não serão instaurados inquéritos policiais por portaria, diligências preliminares, nem serão despachadas ocorrências policias. Também não serão feitas oitivas, intimidações, acareações, reconhecimentos e nem investigações. As viaturas caracterizadas só serão usadas em casos de extrema necessidade. Não serão realizadas operações para cumprimentos de mandados de prisão e busca e apreensão domiciliar, somente em casos inadiáveis ou que coloquem a vida de pessoas em risco. No Detran, serão feitos somente 30% de alguns serviços, entre eles, o emplacamento de veículos.
Segundo o sindicato, o governo do estado já sinalizou uma nova discussão para uma possível reformulação do texto da Lei Orgânica e propondo abertura de concurso público para o cargo de investigador. Na quinta-feira, dia 13, haverá uma reunião na ALMG para um ajuste do documento com o apoio das entidades de classe. O em.com.br entrou em contato com a Polícia Civil e aguarda resposta.