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Estado de Minas

Polícia prende ex-marido suspeito de matar juíza mineira no Mato Grosso

Deitado e camuflado com folhas secas, ele não reagiu à prisão. O enfermeiro será ouvido pelo delegado responsável pelo caso nesta tarde.


postado em 10/06/2013 12:59 / atualizado em 10/06/2013 13:12

Glauciene foi assassinada a tiros após uma discussão com o ex-marido dentro do próprio gabinete(foto: Assessoria/TJMT/Divulgação)
Glauciene foi assassinada a tiros após uma discussão com o ex-marido dentro do próprio gabinete (foto: Assessoria/TJMT/Divulgação)


Foi preso na manhã desta segunda-feira o suspeito de matar a juíza mineira juíza mineira Glauciane Chaves de Melo, de 42 anos, atingida por um tiro na nuca no último dia 7.

Segundo o Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJMT), o ex-marido da vítima, o enfermeiro Evanderly de Oliveira Lima, foi encontrado por policiais militares em uma mata no município de Alto Taquaril, a 479 quilômetros de Cuiabá. Deitado e camuflado com folhas secas, ele não reagiu à prisão. Conforme o órgão, o coordenador militar do TJMT, coronel Wilson Batista, atribuiu a dificuldade para a prisão ao bom condicionamento físico do enfermeiro. De acordo com o coronel, Evanderly serviu ao Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e fez cursos e busca, salvamento e resgate, conhecendo técnicas que o possibilitaram se esconder em locais de difícil acesso.

Ele foi encaminhado para a Delegacia de Alto Taquaril, onde vai ser interrogado pelo delegado João Ferreira Borges, responsável pelo inquérito, no início desta tarde. A prisão preventiva de Evanderly foi decretada. Segundo a Polícia Civil do Mato Grosso, ele deve ser encaminhado para um presídio da região.

Entenda o caso

Segundo informações do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, Evanderly, que é de Belo Horizonte e trabalha no Hospital Municipal de Alto Taquari, entrou no gabinete da ex-mulher e iniciou uma discussão. Em seguida, funcionários do fórum ouviram disparos. Glauciane teria morrido com dois tiros. Evanderly fugiu a pé, chegou a ser perseguido por um segurança, mas se escondeu em um matagal. A arma do crime, um revólver calibre 38, foi encontrada pela Polícia Civil no início da tarde na área externa do fórum.

O casal tinha um contrato de união estável que foi dissolvido em 21 de janeiro de 2013. A separação entre os dois, no entanto, ocorreu em 10 de dezembro, segundo o TJMT. O casal não tinha filhos. Segundo familiares, mesmo depois da morte de Glauciene, ele fez ameaças à mãe dela, que vive na capital, por telefone. O homem não aceitava o fim do relacionamento.


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