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Estado de Minas

Exame nega insanidade de membro do bando da degola que vai a júri em julho

O julgamento de Arlindo Soares Lobo está marcado 15 de julho às 8h30, no Fórum Lafayette. Ele é acusado de participação no assassinato dos empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39, em um apartamento do Bairro Sion


postado em 13/06/2013 12:58 / atualizado em 13/06/2013 13:04

(foto: Euler Junior/EM/D.A Press. Brasil)
(foto: Euler Junior/EM/D.A Press. Brasil)
Depois de ter o julgamento adiado por cinco vezes, o réu Arlindo Soares Lobo, acusado de participação no assassinato de dois empresários em um apartamento do Bairro Sion, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, vai enfrentar o júri popular no próximo dia 15 de julho às 8h30, no Fórum Lafayette. O integrante do bando da degola estava aguardando decisão judicial sobre um laudo de sanidade mental anexado ao processo em 9 de abril deste ano. A Justiça analisou o documento e entendeu que o exame comprova a “normalidade psíquica” de Arlindo, portanto ele está julgado como réu comum.

O crime aconteceu em 2010 e ao todo oito pessoas respondem pelo assassinato dos empresários Fabiano Ferreira Moura, de 36 anos, e Rayder Santos Rodrigues, de 39. Apenas o ex-policial Renato Mozer já foi condenado a 59 anos de prisão em regime fechado. O líder do bando, Frederico Flores, também aguarda júri popular. Arlindo está preso no presídio Inspetor José Martinho Drummond, em Ribeirão das Neves, na Grande BH. Ele responde por homicídio qualificado, extorsão, destruição e ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

Adiamentos

O júri de Arlindo foi adiado em 13 de setembro de 2012, porque o juiz Glauco Eduardo Soares Fernandes, presidente do 2º Tribunal do Júri da capital, decidiu, recebeu laudos médicos da penitenciária e optou por aguardar o exame de sanidade mental do acusado. Em maio daquele ano, a sessão de julgamento foi adiada porque o advogado alegou que o réu estava com a saúde debilitada, o que prejudicaria a autodefesa.

Em fevereiro de 2012, também ocorreu um adiamento quando o advogado de Arlindo argumentou que um laudo pericial da Polícia Civil anexado na véspera do júri aos autos do processo o impediria de fazer a defesa, pois ele desconhecia o conteúdo do documento. Em 2011, também aconteceram dois adiamentos, em um deles o advogado disse que estava com problemas de saúde.


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