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Estado de Minas

Cidades mineiras terão reforço no combate ao crack

Experiência paulista será aplicada em municípios mineiros


postado em 14/06/2013 06:00 / atualizado em 14/06/2013 06:43

O Programa Crack SP, que acolhe dependentes de drogas, será aplicado em 10 municípios mineiros com mais de 200 mil habitantes, somando-se às iniciativas já desenvolvidas, por meio da Rede de Atenção Psicossocial (Raps), que integra todos os municípios do estado. Hoje o secretário nacional de Atenção à Saúde, Hélvécio Miranda Magalhães Júnior, anuncia em Minas a liberação de R$ 78 milhões para ações de tratamento aos dependentes.


“O programa vai se estender a municípios mineiros com mais de 200 mil habitantes, porque, por meio de uma estratégia de monitoramento, percebeu-se a necessidade de ampliação das ações integradas, com maior eficácia da gestão local”, disse Magalhães Júnior. O governo federal já garantiu recursos de R$ 125 milhões destinados ao plano de ação da Raps, que prevê os pontos de atenção para o acolhimento e tratamento de portadores de transtorno mental, com ênfase nos serviços voltados para dependentes de crack, álcool e outras drogas, nos municípios mineiros.

Agora, passam a fazer parte do Programa Crack em SP os municípios mineiros de Governador Valadares, que receberá R$ 4,5 milhões, Juiz de Fora (R$ 15,8 milhões), Ipatinga (R$ 5,5 milhões), Contagem (R$ 7 milhões), Uberaba (R$ 7 milhões), Uberlândia (R$ 13,2 milhões), Montes Claros (R$ 8 milhões), Sete Lagoas (R$ 6 milhões), Betim (R$ 6 milhões) e Ribeirão das Neves (R$ 5 milhões).

Com os recursos, serão criados 618 leitos. São nove novos centros de atenção psicossocial (Caps-AD) para atendimento 24 horas, um Caps porte II, oito Caps 24 horas, três Caps Álcool e Drogas, oito Caps 24 horas; e cinco Caps Infantis. Serão implantadas ainda 21 unidades de acolhimento, com equipe profissional 24 horas para cuidados contínuos, sendo 12 para atendimento de adultos e nove para crianças e adolescentes, além de 10 consultórios na rua. “É o tratamento do dependente no âmbito da saúde, com acolhimento, assistência social. Ao traficante cabe o enfoque da segurança pública”, destacou Magalhães.


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