Jornal Estado de Minas

Manifestantes fecham avenidas no Centro de Belo Horizonte

Polícia acompanha o protesto, mas clima no local é pacífico

Alexandre Carneiro João Henrique do Vale Pedro Rocha Franco

- Foto: Juarez Rodrigues/EM/D.A.Press

 

 Milhares de pessoas fazem uma manifestação na tarde deste sábado (15) por ruas e avenidas da Savassi e do centro de Belo HorizonteO grupo, formado por pessoas de diversos movimentos sociais, protesta por diferentes causas: contra a Copa das Confederações, a violência policial em São Paulo e ainda pela revisão do aumento da passagem de ônibus na capital mineira, que aconteceu em janeiro deste anoOs manifestantes também querem ter acesso as planilhas que definem os valores das passagens

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 Os manifestantes se concentraram na Praça da Savassi, seguiram para Praça da Liberdade e passaram pela prefeituraO grupo chegou à Praça Sete, onde decidiu continuar até a Praça da Estação e, depois, até a Praça Rio Branco, em frente à rodoviária da capital

 A Polícia Militar acompanhou toda a movimentação e estima que cerca de 4 mil pessoas integraram o protesto, mas o número teria chegado a 8 mil quando o grupo chegou à Praça da Estação.

 Durante a caminhada, a situação chegou a ficar tensa depois que o grupo fechou a Avenida Cristóvão ColomboA PM interveio, mas não houve violência, e os protestantes continuaram na viaPosteriormente, a Avenida João Pinheiro também foi fechada, nos dois sentidos, mas o clima no local é pacífico.

 Manifestações proibidas

 Nessa quinta-feira, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) proibiu manifestações no estado durante a Copa das ConfederaçõesO pedido foi feito pelo Governo Minas Gerais logo após os policiais civis e os professores informarem que iriam fechar ruas e avenidas de acesso ao Mineirão, além de promoverem outros protestos pela cidade durante a realização da Copa das ConfederaçõesA manifestação teria mais intensidade nos dias 17, 22 e 26 de junho, datas em que serão realizados jogos na capital mineiraEm caso de descumprimento, as duas entidades serão penalizadas em multa diária de R$ 500 mil.

 Na ação, o governo pede que "a proibição se estenda a todo e qualquer manifestante que porventura tente impedir o normal trânsito de pessoas e veículos, assim como o regular funcionamento dos serviços públicos estaduais, apresentação de espetáculos e de demais eventos esportivos e culturais".