O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) ofereceu denúncia contra o delegado Geraldo do Amaral Toledo Neto, suspeito de matar com um tiro a ex-namorada, Amanda Linhares dos Santos, de 17. O caso aconteceu em 14 de abril, na saída de Ouro Preto para Lavras Novas. Atingida por um disparo na cabeça, ela morreu em 3 de junho, após 51 dias de internação.
Toledo foi denunciado por homicídio qualificado – motivo torpe e dissimulação -, e por fraude processual. Além dele, três amigos, a advogada e uma ex-namorada foram denunciados por fraude processual, sendo as duas últimas por falso testemunho. O delegado nega que houve crime e diz que a adolescente tentou se matar.
De acordo com o MPMG, a promotora de Justiça Luiza Helena Trócilo Fonseca informou que o inquérito policial apresenta indícios suficientes da autoria do crime que o delegado obstruiu a produção de vestígios e provas. Geraldo Toledo está preso na Casa de Custódia do Policial Civil desde o dia 15 de abril, quando o inquérito foi instaurado. As investigações são coordenadas pela Corregedoria da Polícia Civil.
Ainda de acordo com o Ministério Público, a denúncia foi apresentada à Vara Criminal de Ouro Preto, assim como o pedido de desmembramento do processo em relação aos outros cinco réus. O próximo passo é o recebimento da denúncia pela Justiça, com a determinação do prazo de dez dias para o oferecimento de defesa preliminar, e a análise sobre o desmembramento solicitado.
Entenda o caso
Em 14 de abril, Amanda estava em companhia do delegado quando, depois de um atrito com ele, foi baleada. Testemunhas disseram que o casal estava no carro do policial, na estrada entre Ouro Preto e o distrito de Lavras Novas, na Região Central de Minas. O delegado nega que tenha atirado na adolescente, com quem mantinha um relacionamento marcado por desavenças, que geraram ocorrências policiais. A Justiça chegou a determinar que o policial não poderia se aproximar de Amanda. Porém, a advogada dele, Maria Amélia Tupynambá, informou que seu cliente não chegou a ser notificado da decisão.
Pela versão do suspeito, Amanda Linhares tentou se matar. O delegado buscou a jovem em Conselheiro Lafaiete e depois seguiram para Ouro Preto. Depois de uma ligação à Polícia Militar avisando que o casal foi visto brigando na estrada, veio a informação de que Amanda havia sido deixada em unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade com um tiro na cabeça. Funcionários da unidade de saúde informaram aos militares que o homem que a deixou no local disse que ela tentou o suicídio. O carro do policial, um Peugeot preto, foi apreendido e periciado. Apesar da afirmação de que a adolescente tentou se matar, exames residuográficos nas mãos dela não acharam vestígios de pólvora.
Toledo foi denunciado por homicídio qualificado – motivo torpe e dissimulação -, e por fraude processual. Além dele, três amigos, a advogada e uma ex-namorada foram denunciados por fraude processual, sendo as duas últimas por falso testemunho. O delegado nega que houve crime e diz que a adolescente tentou se matar.
De acordo com o MPMG, a promotora de Justiça Luiza Helena Trócilo Fonseca informou que o inquérito policial apresenta indícios suficientes da autoria do crime que o delegado obstruiu a produção de vestígios e provas. Geraldo Toledo está preso na Casa de Custódia do Policial Civil desde o dia 15 de abril, quando o inquérito foi instaurado. As investigações são coordenadas pela Corregedoria da Polícia Civil.
Ainda de acordo com o Ministério Público, a denúncia foi apresentada à Vara Criminal de Ouro Preto, assim como o pedido de desmembramento do processo em relação aos outros cinco réus. O próximo passo é o recebimento da denúncia pela Justiça, com a determinação do prazo de dez dias para o oferecimento de defesa preliminar, e a análise sobre o desmembramento solicitado.
Entenda o caso
Em 14 de abril, Amanda estava em companhia do delegado quando, depois de um atrito com ele, foi baleada. Testemunhas disseram que o casal estava no carro do policial, na estrada entre Ouro Preto e o distrito de Lavras Novas, na Região Central de Minas. O delegado nega que tenha atirado na adolescente, com quem mantinha um relacionamento marcado por desavenças, que geraram ocorrências policiais. A Justiça chegou a determinar que o policial não poderia se aproximar de Amanda. Porém, a advogada dele, Maria Amélia Tupynambá, informou que seu cliente não chegou a ser notificado da decisão.
Pela versão do suspeito, Amanda Linhares tentou se matar. O delegado buscou a jovem em Conselheiro Lafaiete e depois seguiram para Ouro Preto. Depois de uma ligação à Polícia Militar avisando que o casal foi visto brigando na estrada, veio a informação de que Amanda havia sido deixada em unidade de pronto atendimento (UPA) da cidade com um tiro na cabeça. Funcionários da unidade de saúde informaram aos militares que o homem que a deixou no local disse que ela tentou o suicídio. O carro do policial, um Peugeot preto, foi apreendido e periciado. Apesar da afirmação de que a adolescente tentou se matar, exames residuográficos nas mãos dela não acharam vestígios de pólvora.