Um dia depois dos atos de vandalismo ocorridos em parte do Centro de Belo Horizonte, os comerciantes da Feira Hippie reclamararam na manhã deste domingo do sumiço do público. De acordo com os feirantes, o clima de medo é responsável por queda de 50% do número de visitantes. A 4ª Cia do 1º Batalhão da Polícia Militar, responsável pelo policiamento da área, não confirma a informação de que as pessoas estão sendo aconselhadas por policiais militares que estão na área a voltarem para casa.
O em.com.br recebeu ligações informando que há boatos que manifestantes estariam partindo de vários pontos da capital para se concentrarem na Praca Sete, localizada a poucos metros do quarteirão fechado onde acontece todos os domingos a maior feira de compras a céu aberto da capital.
Feirantes informaram na manhã deste domingo que já estão antecipando, desde a 10h, a embalagem dos produtos, que normalmente começa a ser feita a partir das 13h. A providência é, segundo relataram, para evitar serem pegos de surpresa por manifestantes.
Destruição
Na manhã deste domingo, uma equipe de reportagem do Estado de Minas percorreu as duas regiões da cidade atingidas pela ação dos vândalos infiltrados na manifestação pacífica desse sábado, que reuniu na capital em torno de 100 mil pessoas em passeatas pela cidade. Segundo a Polícia Militar, 32 pessoas foram pessoas em flagrante cometendo atos de vandalismo.
Na Avenida Antônio Carlos, o rastro de destruição atingiu seis concessionárias, semáfaros, postes com radares, relógios digitais, gradil de proteção para pedestre e obras do BRT ( uma plataforma ficou semi-destruída). No centro da cidade, além das pichações, várias agências bancárias ao longo da Rua da Bahia foram depredadas.
Com informações de Pedro Ferreira